Câncer como o de Ederson já foi superado por outros atletas

O diagnóstico de um tumor no testiculo do meia Ederson, do Flamengo, é algo pelo qual outros atletas de diversas modalidades também passaram
Wladmir Paulino
Publicado em 25/07/2017 às 15:23
O diagnóstico de um tumor no testiculo do meia Ederson, do Flamengo, é algo pelo qual outros atletas de diversas modalidades também passaram Foto: Foto: Facebook.


O diagnóstico de um tumor no testiculo do meia Ederson, do Flamengo, é algo pelo qual outros atletas passaram em outras épocas. Alguns superaram o câncer e voltaram a atuar. Outros voltaram mas sem conseguir o mesmo desempenho. Porém, o mais importante que é que seguiram a vida de outra forma, e com saúde.

O pernambucano Wagner Domingos, melhor atleta brasileiro no lançamento do martelo passou por momentos tensos em 2011, quando foi diagnosticado com um tumor na bexiga. A cirurgia para retirada aconteceria às vésperas dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Recuperou-se em tempo de competir mas ficou distante de seus melhores desempenhos. Depois disso, seguiu sua vida de atleta normal. Aliás, ele usou a doença como combustível.

"Eu era um antes, e agora sou uma pessoa nova. Estou muito mais forte mentalmente. Depois de descobrir a doença, passei a acordar a cada dia pensando apenas em ser uma pessoa melhor, um esportista ainda melhor do que no dia anterior."

Futebol

No futebol, ainda como um promissor atacante do PSV, o holandês Arjen Robben foi diagnosticado com um câncer nos testículos em 2003. Ele passou por uma cirurgia bem sucedida, mas só revelou no ano seguinte, quando já defendia o Chelsea. Seguiu a carreira, jogando no Real Madrid e Bayern de Munique, onde se consagrou.

O meia argentino Jonás Gutierrez, atualmente com 34 anos, também teve câncer nos testículos em 2013. Depois de passar por um tratamento, o problema voltou no ano seguinte, quando precisou afastar-se para fazer quimioterapia. Só voltou em 2015 para ajudar o Newcastle a manter-se na primeira divisão inglesa. Hoje defende o Defensa Y Justicia.

O atacante alemão Heiko Herrlich teve câncer no cérebro em 2000. Voltou a jogar um ano depois do tratamento, mas sem o mesmo nível de atuações. Aposentou-se em 2004 e hoje é treinador do Bayer Leverkusen. Como atleta ele conquistou a única Liga dos Campeões da história do Borussia Dortmund, na temproada 1996/1997.

 

Voltando ao Brasil, o caso mais conhecido é do ex-zagueiro Narciso. Promissor jogador do Santos, ele descobriu que tinha leucemia - câncer no sangue - em 2000. Precisou passar por um transplante de medula óssea. Depois de dois anos e meio voltou a jogar. Encerrou a carreira definitivamente em 2005. Depois virou treinador.

O goleiro do Avaí, Douglas Friedrich, teve um tumor maligno no testículo esquerdo aos 18 anos, pouco tempo depois de se profissionalizar no Galo Maringá (PR). Passou por cirurgia e quimioterapia. Está curado e usou as redes sociais do clube catarinense para mandar um recado para o colega rubro-negro.

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O pivô brasileiro Nenê Hilário, que defendeu o Houston Rockets na última temporada da NBA, também passou pelo mesmo problema em 2008. Operado, voltou a jogar e não teve mais nenhuma reincidência.

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