Grêmio e River Plate têm três títulos da Copa Libertadores cada e entraram em campo nesta terça (30/10) na Arena Grêmio, em Porto Alegre-RS, para buscar a classificação pela sexta vez na história à final da competição. Quando tudo parecia que estava dando certo para o time gaúcho, que vencia por 1x0 até os 36 minutos do segundo tempo - mesmo placar do jogo em Buenos Aires -, o rival argentino achou forças para conseguir a virada por 2x1, com a ajuda do VAR (árbitro de vídeo, na sigla em inglês), e está na decisão pelos número de gols como visitante.
O Grêmio sofreu bastante. Com uma postura mais defensiva nos primeiros minutos, o time gaúcho foi acuado da intermediária para trás e passou por alguns sustos na etapa inicial. Mas no momento em que era pressionado, o Grêmio conseguiu o seu gol. Aos 35, Alisson bateu escanteio pelo lado direito, a bola bateu na defesa argentina e sobrou na entrada da área para Leonardo. O lateral finalizou de primeira: 1x0.
O Grêmio melhorou no segundo tempo e teve a chance de matar o jogo aos 21, mas Everton parou no goleiro Armani. O castigo veio na sequência. Aos 36, Martínez levantou a bola na área e Borré desviou pouco antes da pequena área para as redes. A bola resvalou no seu braço, mas ninguém viu isso na hora e o VAR não foi acionado: 1x1.
Na base da pressão, aos 43, Borré arriscou um chute da entrada da área e a bola bateu em Bressan. Escanteio e nada de reclamação em campo. Mas o árbitro de vídeo, comandado pelo uruguaio Leodan González, chamou o compatriota Andrés Cunha e foi constatado que a bola bateu no braço esquerdo do zagueiro, que estava aberto. Pênalti e cartão vermelho para o gremista. Pity Martínez classificou os argentinos, 2x1.