O atacante Mario Balotelli garantiu nesta segunda-feira que não hesitou ao receber a proposta do Brescia, o clube da cidade em que cresceu e com o qual espera poder voltar à seleção italiana.
"Escolhi o Brescia porque quando veio a proposta, não pensei em mais nada. Aqui tenho tudo o que é necessário, porque é o time da minha cidade", declarou o jogador italiano durante a coletiva de imprensa em que foi apresentado.
Balotelli nasceu em Palermo mas cresceu em Brescia, no norte da Itália, onde tem um imóvel. O clube foi promovido este ano à Serie A depois de ter sido rebaixado em 2011.
"Passei mais anos no exterior do que na Itália. Minha mãe chorou quando soube que eu estava voltando para Brescia. Ela estava muito feliz com a minha decisão. E meu pai sonhava em me ver jogar em casa", acrescentou Balotelli, que estava sem clube desde o final de seu breve contrato com o Olympique de Marselha.
"Não tenho medo. O objetivo é fazer essa equipe progredir, dando a ela o que eu puder dar", afirmou o polêmico atacante. No plano pessoal, Balotelli reconheceu que seu objetivo segue sendo o de participar na Eurocopa do ano que vem com a Itália. "Absolutamente, sim". Ele acrescentou que o técnico Roberto Mancini lhe havia enviado uma mensagem de felicitação.
Balotelli, de 29 anos, passou por grandes clubes no passado, especialmente na Itália (Inter de Milão, Milan) e Inglaterra (Manchester City, Liverpool). Ele também falou sobre a questão do racismo, do qual já foi vítima em alguns estádios italianos. "Espero de todo coração encontrar um campeonato diferente e não viver novos episódios de racismo", acrescentou.
Suspenso por quatro jogos por ter recebido um cartão vermelho em um jogo do Olympique de Marselha, Balotelli não poderá estrear até o dia 25 de setembro na quinta rodada da Serie A, contra a Juventus.