Givanildo Oliveira exalta força de Náutico e Paysandu antes de jogo decisivo

O treinador já teve passagens pelos dois clubes em seus 37 anos de carreira
Pedro Alves
Publicado em 03/09/2019 às 12:44
O treinador estava sem clube desde maio de 2019, quando foi demitido do América-MG Foto: Diego Nigro/JC Imagem


Nas vésperas do segundo e decisivo confronto entre Náutico x Paysandu que decidirá qual das equipes vai disputar o a Série B 2020, um personagem com forte ligação entre as equipes comentou sobre o confronto. Aos 71 anos de idade, Givanildo Oliveira já teve quatro passagens no Papão e três pelo timbu. Experiente em jogos decisivos, o treinador garante que, mesmo jogando em casa, a partida não será fácil para a equipe pernambucana.

"Eu acho que o Náutico jogar nos Aflitos é uma vantagem, mas uma vantagem não tão grande, porque no futebol tudo acontece. O time do Paysandu é bem arrumado, a prova é os jogos que têm feito e o Náutico hoje é um clube muito bem montado e um time muito forte. Só que mesmo jogando nos Aflitos, mesmo jogando com casa cheia, com o torcedor jogado ao seu favor e com o time que tá, é difícil prever o que pode acontecer nesse jogo", afirmou o experiente treinador.

O confronto entre Náutico x Paysandu é marcado por duas características fortes das equipes. O Náutico é o melhor mandante da Série C e encara o melhor vistante da competição.

Com duas passagens no Náutico, Givanildo já foi treinador dos três times da capital pernambucana e garante que sua torcida é ver o Náutico, Sport e Santa Cruz na elite do futebol brasileiro.

"Eu torço para ter os três (clubes de pernambuco) na Série A, mas a dificuldade para gerir um time de futebol é muito grande. Mas ter o Náutico e o Santa Cruz em uma Série C isso não existe. Pelo tamanho das equipes era para tá pelo menos na Série B", lamentou Givanildo.

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Carreira

Como treinador, Givanildo tem um currículo enorme e cheios de títulos. Ao todo, o treinador soma 26 títulos na carreira. São 37 anos comandando equipes de todo o Brasil e Giva ainda quer ter mais alguns anos em atividade.

"Eu não pretendo parar agora. Espero ter mais uns três anos de carreira. Eu estou esperando alguma oportunidade. Não tenho nenhum empresário direto e normalmente os empresários entram (nas negociações), mas não são meus empresários e as vezes os clubes vem diretamente", completou.

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