Jogando fora de casa nesta Série B, o Náutico fez 17 partidas até então. Destas, o time alvirrubro venceu apenas quatro, empatou quatro e foi derrotado em nove oportunidades. Foram 23 gols sofridos e 17 marcados. Para o meia Marco Antônio, o desequilíbrio no desempenho dos times quando jogam fora de casa deve-se a postura que eles adotam nestas partidas.
O jogador destaca que é raro ver um time tentar propor o jogo quando está no território adversário e, com isso, as equipes costumam jogar mais fechadas quando estão longe dos seus domínios. No próximo sábado, contra o Avaí, na Ressacada, o camisa 10 Timbu espera que o time vá para cima dos catarinenses em busca dos tão importantes três pontos para o Náutico nesta reta final de competição.
“Acontece que jogando em casa o time tem obrigação de propor o jogo por estas diante do seu torcedor. É a atmosfera que se cria. É nesse ponto que temos que trabalhar para sábado. É propor o jogo na casa do adversário. Isso dificilmente acontecer. Primeiro porque tem os 15 minutos iniciais para os times se estudarem para ver como vai ser e se postar em campo o jogo que vai propor”, afirmou o jogador.
Para Marco Antônio, o Náutico tem que manter as suas características ofensivas também quando está jogando como visitante.”Em casa o mandante que faz essa proposta de jogo. Os times jogam como o Goiás, que dificilmente joga com três zagueiros e ontem (terça-feira) veio assim. Todos os times são assim nessa reta final. Eu acho que na nossa cabeça, em casa, ou fora temos que jogar com as nossas características e tentar não oscilar”, concluiu o meia alvirrubro.
#JCEsportes Atletas que foram titulares na vitória do @nauticope sobre o Goiás fizeram um regenerativo nesta quarta, no CT Wilson Campos. pic.twitter.com/RCd1Sevw1Z
— Jornal do Commercio (@jc_pe) 9 de novembro de 2016