Em 16 jogos do Náutico na temporada 2017 o meia Maylson entrou em campo apenas seis vezes, a última delas na goleada da quarta-feira (5) frente ao Central. Por questões de dentro ou de fora de campo, o jogador ainda procura uma regularidade maior no grupo, já que é considerado por muitos como figura carimbada no meio de campo vermelho e branco. Essa dificuldade não é de agora. No ano passado ele sofreu duas contusões – uma muscular e outra articular – que, somadas, o fizeram perder quase três meses justamente na fase decisiva da Série B.
Esse ano a sina continuou com motivos diferentes. O primeiro hiato foi por questões disciplinares. Quando o Náutico perdeu para o Campinense por 2×0 na terceira rodada da Copa do Nordeste, em fevereiro, Maylson envolveu-se numa forte discussão com o auxiliar do então técnico Dado Cavalcanti, Wilton Bezerra. Chegou a ser afastado, mas a contratação de Milton Cruz o trouxe de volta.
Mas aí entrou a fatalidade. Com um desequilíbrio muscular, o jogador não rendia o suficiente além de ficar mais propenso às lesões. “A última vez que havia feito uma avaliação isocinética foi há dois anos. Fiz aqui e descobri essa diferença de força”, disse. Com o diagnóstico, passou a fazer trabalhos específicos de fortalecimento tanto para reequilibrar a musculatura quanto para evitar novas lesões.
“O mais prejudicado com essas ausências sou eu. Estou fazendo o que posso: fortalecimento, alimentação e tendo o maior cuidado possível. Algumas coisas que acontecem estão fora do meu alcance e nem sei explicar o motivo. Fico chateado mas espero ter essa sequência agora e espero pegar mais ritmo”.