A diretoria do Náutico segue com a pretensão de enxugar o máximo possível da folha salarial do elenco alvirrubro. Até o momento, o meia Dudu, o lateral-esquerdo Giovanni e o zagueiro Éwerton Páscoa deixaram o clube - além do técnico Milton Cruz e de seu auxiliar Ivan Izzo. Com exceção dos ex-membros da comissão-técnica timbu, os atletas saíram por iniciativa própria, solicitando a rescisão contratual. Outro que poderia estar seguindo o mesmo caminho é o capitão Marco Antônio.
O goleiro Tiago Cardoso falou o que achou dos primeiros trabalhos de Waldemar Lemos no comando do @nauticope. pic.twitter.com/qu0ldzUpcO— Jornal do Commercio (@jc_pe) 10 de maio de 2017
Estima-se que o meia, de 32 anos, tem o maior salário do plantel - algo em torno de R$ 90 mil - que estaria completamente fora da realidade do clube. O que também pesa é o fato de o Náutico ainda dever ao jogador seis vencimentos referentes aos direitos de imagem e duas carteiras. Isso poderia levar a diretoria alvirrubra a procurá-lo para fazer um acordo e assim acertar uma possível redução dos gastos no restante da temporada.
Caso isso não aconteça, a solução para o Náutico não arcar com os vencimentos de Marco Antônio até o final de seu contrato seria a negociação com outro clube. Ontem surgiu a informação de que o Fortaleza estaria interessado em contar com o futebol do meia para a disputa da Série C.
Procurado pela reportagem do JC, Marco Antônio confirmou que foi procurado. "O pessoal do Fortaleza me procurou, de forma amistosa, para saber da minha situação aqui no Náutico. Falei que tenho contrato aqui e que estou esperando um posicionamento da diretoria, já que tenho pendências a serem resolvidas", explicou o camisa 10 do Náutico.