Incentivada pela trégua entre direção executiva e Conselho Deliberativo, a torcida do Náutico compareceu à Arena Pernambuco, nesta sexta, em número razoável. O maior público do time na Série B. Mas viu que os problemas vão além da questão política. Por isso, mais um tropeço em casa. Se enraizando ainda mais na lanterna.
Nem a paz interna anunciada ou o pagamento de salários atrasados ajudou. Verdade que não houve luta até o fim. Só que o problema alvirrubro não é falta de disposição. É de qualidade. E isso ficou claro. Pela 11ª vez seguida. Desta vez, com a ajuda do técnico Beto Campos.
A escalação de Amaral com Darlan já é sinônimo de marcação sem criação. Com Deivid e Manoel nas laterais, mais ainda. Somando-se isso tudo a Gilmar apagado numa ponta e Erick isolado na outra, fica demonstrado a inofensividade da equipe.
Já o CRB, com toda limitação, explorou o péssimo momento do Náutico. E sua instabilidade emocional. Ganhou o jogo aproveitando esses problemas. Que só terão solução com contratações de jogadores de qualidade. Não apostas baratas.