A volta por cima de Jobson no Náutico

>Um dos poucos remanescentes da última temporada, Jobson tinha tudo para ser um dos líderes do novo plantel em 2018. Logo no início do ano, porém, além de não ser titular, ficou marcado pela torcida por duas apresentações ruins contra o Itabaiana (SE), pelo pré-Nordestão. Agora, após “puxão de orelha” do técnico Roberto Fernandes e até da família, volta a aparecer como opção no Náutico nas decisões do Pernambucano, Copa do Nordeste e Copa do Brasil.

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Ante os sergipanos, Jobson foi muito criticado por uma falta no jogo de ida, cobrança que quase foi pra fora do estádio, e na disputa de pênaltis, quando perdeu a sua cobrança na Arena de Pernambuco, na volta. Após as partidas, foi cobrado pelo treinador alvirrubro, que o chamou de displicente e disse que o volante precisava colocar o coletivo na frente do individual para voltar a ter chances.

A pressão do elenco, da comissão técnica e da família surtiram efeito. Até março, o jogador só tinha atuado menos de 90 minutos, em dois jogos. Agora, atuou em quatro das últimas cinco partidas do clube.

“Os puxões de orelha foram não só de Roberto, mas da minha família também. Todo mundo sabe o que posso produzir para ajudar o Náutico. Por isso é importante ter jogadores experientes no elenco, passando pra gente o que aconteceu na carreira deles. As broncas me alertaram e me ajudaram a focar mais só no futebol. Agora, tenho certeza que vou ajudar bastante”, afirmou Jobson.

RENOVAÇÃO

Mesmo com contrato encerrando já no mês que vem, o volante afirmou que só pensa em passar pelas decisões pelo Náutico. “Não penso nisso. Roberto conversou comigo e falou para eu não pensar em quanto tempo mais vou durar aqui, se um mês ou dois anos. Sempre vou dar meu máximo. Se tiver que ficar, que seja naturalmente”, disse.