Mais adaptado ao gramado irregular, os centralinos dominaram o primeiro tempo. Tocando a bola, jogando com laterais avançados e levando perigo ao gol de Bruno. Em cruzamentos na pequena área ou ainda em chutes de longa distância. Foram três na etapa inicial. Todos para fora. Embora tenha tido dificuldade de penetração, devido à boa marcação adversária.
Sem um meia articulador e bastante recuado, o alvirrubro só teve duas finalizações. Ambas com Ortigoza. Uma aos 25 minutos e outra aos 40. Para defesas de França. Como optou pela ligação direta, o time de Roberto Fernandes pouco criou. Refém de chutões improdutivos na área.
No intervalo, o treinador timbu fez logo duas alterações. Sacando os improdutivos Wallace Pernambucano e Rafael Assis, para as entradas de Júnior Timbó e Fernandinho. O problema é que Josa saiu machucado aos dois minutos, forçando Roberto Fernandes a queimar a terceira substituição.
As mudanças não mudaram o panorama da partida. Com o Central seguindo melhor, com mais posse de bola. O Náutico, no entanto, diminuiu as ligações diretas da defesa para o ataque, evitando chutões. Mesmo assim, as duas equipes só levavam perigo uma à outra no jogo aéreo. Foi assim no começo do segundo tempo, com Bruno evitando o gol da Patativa, após desvio de cabeça de Itacaré. E quando França fez bela defesa, após chute forte de Ortigoza, depois de rebatida de bola.
Com a aproximação do fim da partida, os dois times se retraíram, diminuindo ainda mais os espaços. Rebatendo bolas na defesa de todo jeito. Segurando laterais e volantes. Como se o 0x0 estivesse de bom tamanho. Com o Central mantendo a invencibilidade em casa e com o Náutico não perdendo a vantagem de decidir na Arena de Pernambuco.