Buscando manter a folha salarial do elenco alvirrubro dentro dos limites financeiros do clube, a diretoria do Náutico está trabalhando com o pensamento de fazer apenas contratações pontuais para a próxima temporada. Com isso, representantes do clube já começaram as buscas por novos atletas, tendo o Paraguai como a primeira parada. Uma das preocupações na viagem é o zelo financeiro com esses jogadores que poderão vir ao clube alvirrubro.
“Temos contato com alguns agentes do Paraguai que facilitaram nossa ida para lá, além da questão financeira”, ressaltou Diógenes Braga, vice-presidente do clube sobre a viagem. Segundo ele, o fato da moeda nacional ser valorizada no Paraguai aumenta o poder de barganha do Náutico com os atletas de lá, em comparação a outros países. Um real brasileiro, por exemplo, equivale a cerca de 1.446 guaranis, moeda do Paraguai.
Desde quinta-feira em território estrangeiro, o gerente de futebol do Náutico, Ítalo Rodrigues, junto com o técnico Márcio Goiano, ficará mais 10 dias observando o campeonato paraguaio. Sem uma equipe ou atleta específico para observação, a dupla da comissão técnica irá fazer um mapeamento geral da competição. Equipes como Cerro Porteño, Olimpia e Nacional estão nessa lista.
Ortigoza foi um ótimo exemplo de atleta paraguaio a fazer sucesso no Náutico, mas o atacante não foi o ponto que influenciou essa viagem. “Ela estava programada antes mesmo de Ortigoza chegar. Inclusive a vinda dele para o clube foi fruto de um mapeamento que havíamos feito antes”, explicou Diógenes Braga.
Além do artilheiro do time na temporada, foram 13 gols ao todo, o volante Jiménez foi outro paraguaio que atuou no Timbu em 2018. O atleta tem contrato vigente com o Náutico até a próxima temporada, diferente de Ortigoza, que já se despediu do clube alvirrubro, tendo ido para o Paraná, que joga a Série A do Campeonato Brasileiro.