O empate com o Globo no último fim de semana marcou a temporada do Náutico na Série C. Não só por ter provocado a saída da equipe do G4, mas também por ter marcado a lesão de dois jogadores que não disputarão mais a competição nacional deste ano pelo Timbu. Além do lateral Assis, que lesionou o ombro, o meia Jorge Henrique sofreu uma ruptura no 'tendão de Aquiles'. Principal contratação do clube para 2019, a lesão do jogador se tornou motivo de lamento para a diretoria alvirrubra.
"Inegável que sim. O Jorge foi uma construção em que o atleta queria vir para o clube e encerrar a sua carreira por cima, participando da volta dos Aflitos e recolocar o time na Série B. E ele vai recolocar porque ele participou do elenco e nós vamos subir", cravou o vice-presidente de futebol do Náutico, Diógenes Braga, em entrevista à Rádio Jornal.
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De acordo com o dirigente, o Náutico não tratou ainda sobre a questão contratual de Jorge Henrique, alegando prioridade ao processo de recuperação física. "Agora é focar em recuperar o atleta e principalmente a pessoa, porque ele está muito abalado. Primeiro a gente trata da pessoa e depois trata do atleta. A intervenção médica (cirurgia) foi feita ontem (3) e ocorreu tudo bem. Não houve tempo de se fazer nada. A preocupação da gente é restabelecer o atleta. Qualquer outro trâmite não é prioridade no momento. Depois a gente pensa em outras coisas", frisou.
MAYLSON
Outro jogador que também gerou expectativa junto à torcida alvirrubra é o volante Maylson. No entanto, foram apenas 13 jogos em campo, dos 33 realizados pelo Náutico na temporada. Situação que o vice-presidente trata como de "mais paciência, para ter uma recuperação muito grande."
"São casos diferentes. O Maylson queria retomar a carreira e se colocou na condição de vir e onerar o mínimo para o clube. O Maylson não tem a responsabilidade de vir pra resolver. Ele vem para retomar a carreira e vai retomar", aponta, antes de reconhecer que o clube, de fato, tem prejuízo por não utilizar os atletas.
PREJUÍZO
"Claro que é um prejuízo, jogadores muito técnicos e de qualidade muito grande. O Jorge (Henrique) sempre que esteve em campo foi decisivo, na Copa do Nordeste, acho que foi o jogador que mais decidiu para o Náutico, como o jogo contra o Vitória, onde ele foi o dono do jogo, e contra o Ceará também", completa Diógenes.