Vice acusa erro antigo de Daronco, que apita Paysandu x Náutico

Eleito pela CBF como melhor árbitro brasileiro em 2015 e atual quarto melhor do quadro nacional, o gaúcho Anderson Daronco será o responsável por apitar a primeira partida entre Paysandu e Náutico, na primeira decisão do mata-mata da Série C. Situação que gera preocupação na diretoria do Náutico, que embora reconheça qualidade técnica do árbitro, aponta erro passado em uma situação bastante semelhante.

Daronco e o auxiliar Jorge Eduardo Bernardi, também escalado contra o Paysandu, foram responsáveis pela arbitragem na primeira partida contra o Bragantino, no mata-mata do acesso de 2018, quando o Náutico acabou derrotado por 3x1, placar determinante para o jogo da volta. Eliminação, que o vice-presidente Diógenes Braga acredita ser fruto de erros da arbitragem na ocasião.

"O Náutico não subiu no ano passado em uma participação direta de erros de arbitragem no jogo de ida contra o Bragantino. Isso é um fato, tem imagens e não se discute. Não é opinião, é um fato", cravou o dirigente alvirrubro, antes de negar qualquer poder político do Náutico em aceitar ou vetar o nome de Anderson Daronco.

"O árbitro, a partir do momento em que ele é escalado pela CBF, o clube não tem mais o poder de se posicionar em relação a quem vai comandar a arbitragem. Se ele vai comandar a arbitragem, a gente deseja que ele tenha a melhor arbitragem possível", completou.

UM DOS MELHORES

Apesar das críticas, Diógenes Braga também aponta o árbitro gaúcho como um dos melhores do país, ainda que evite análise mais aprofundada. "Tecnicamente, sim. Mas entendo que, por tudo o que houve no ano passado, eu posso me posicionando agora falar de mais ou de menos. Então, eu realmente prefiro falar só após o jogo. Espero que ele faça uma grande arbitragem e que a gente elogie", declara, e também evita comentar também sobre a escolha da CBF por Anderson Daronco.

"A opinião sobre a escala, a opinião sobre o jogo e tudo o mais, eu realmente prefiro dar só após o jogo. O que o Náutico quer é apenas não ser prejudicado. Não queremos nenhum favorecimento, mas a gente não quer ser prejudicado. Principalmente já tendo todo o prejuízo do ano passado", resgatou.