Por conta da ausência da Polícia Militar na logística de segurança dos Aflitos, no último domingo, na decisão diante do Juventude, o Sampaio Corrêa entrou com pedido de interdição do estádio alvirrubro. O presidente do Náutico, Edno Melo, por outro lado, lamenta a ação do rival e acredita que novamente o Timbu ganhará a disputa no setor jurídico.
"A gente trabalha para conquistar os objetivos dentro de campo, mas estamos travando algumas batalhas jurídicas. E mostramos que somos competentes lá também. Os Aflitos acabou de ser vistoriado por representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e de imediato recebeu aprovação para a vinda da seleção brasileira. Não existe nenhuma ocorrência e nenhum fato que desonre os Aflitos", comentou o mandatário, em entrevista à Rádio Jornal. Edno lembrou que o Náutico, inclusive, já foi derrotado pelo Sport e, mesmo assim não houve nenhuma ocorrência. "Não teve nenhum incidente, nenhuma invasão. Acredito que não vai ter nenhuma artimanha que tire o Náutico de jogar nos Aflitos. Nossos advogados estão atentos a isso", finalizou.
O estádio da avenida Rosa e Silva será palco do amistoso da seleção brasileira olímpica no próximo dia 10 de outubro, em uma partida amistosa contra a Venezuela. O jogo faz parte da preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio.
O Sampaio Corrêa entrou com pedido de interdição dos Aflitos depois de observar a ausência da PM no estádio na decisão entre Náutico e Juventude, no último domingo. O clube maranhense quer que a partida seja realizada em campo neutro. A diretoria alvirrubra contratou seguranças particulares e repudiou a postura da polícia. Apesar da carência de segurança especializada, não houve nenhum registro de violência ou incidente no jogo e no pós-jogo.