CBF diz que vai dialogar com governo sobre dívida dos clubes

"Nós queremos que seja aprovado, o quanto antes. Para isso estamos batalhando. Agora o importante é conversar com todas as partes, com o grupo de estudo, para chegar a um entendimento", disse José Maria Marin
Da Folhapress
Publicado em 21/01/2015 às 17:32


O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin, disse nesta quarta-feira (21) que a CBF não se sentiu derrotada com o veto da presidente Dilma Rousseff ao artigo da Medida Provisória 656, que aprovaria imediatamente o refinanciamento da dívida dos clubes de futebol com o governo federal.

"Nós queremos que seja aprovado, o quanto antes. Para isso estamos batalhando. Agora o importante é conversar com todas as partes, com o grupo de estudo, para chegar a um entendimento", disse José Maria Marin, que na manhã desta quarta participou de um evento na sede da FPF (Federação Paulista de Futebol), em São Paulo, sobre o desenvolvimento do futebol feminino.

A CBF defendia a aprovação imediata, sem as contrapartidas de melhoria de gestão financeira dos clubes, que a entidade defende que sejam controladas por ela no Regulamento Geral das Competições. Entre essas medidas estão a perda de pontos e até rebaixamento de clubes que não arcarem devidamente com o pagamento das dívidas e de salários de jogadores.

O governo federal decidiu vetar o artigo 141 da MP 656 e criar um grupo interministerial, formado por representantes dos ministérios do Esporte, da Fazenda, da Justiça, da Previdência Social e pela Casa Civil. A previsão é que haja uma nova Medida Provisória com a inclusão de contrapartidas que os clubes dariam pelo refinanciamento da dívida.

O Bom Senso FC, grupo formado por jogadores que defendem mudanças na administração do futebol, defendia o veto. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol), os clubes e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais defendiam a aprovação. Para o presidente eleito da CBF, Marco Polo Del Nero, é importante que os clubes comecem do zero.

O Bom Senso acha pouco e pede regras mais rígidas para o fair play financeiro, inclusive com responsabilização dos dirigentes.

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