O Comitê Olímpico Internacional (COI), reunido em Mônaco, autorizou nesta segunda-feira as candidaturas conjuntas de cidades ou países para os próximos Jogos Olímpicos, assim como o aumento do número de modalidades esportivas no programa.
Como parte da Agenda-2020, apresentada pelo presidente da entidade Thomas Bach, o COI, com o objetivo de reduzir custos, autorizou as candidaturas conjuntas de cidades ou países a partir das Olimpíadas de 2024.
Além disso, enquanto em Londres-2012 26 esportes estiveram no programa, esse número pode aumentar tanto para a edição de verão como para os Jogos de Inverno. Mas o limite do número de provas e atletas será mantido.
Os 104 membros do COI, reunidos para a 127ª sessão, aprovaram por unanimidade o princípio de uma candidatura conjunta de duas cidades ou dois países. Essa medida que será aplicada a partir dos Jogos Olímpicos 2024.
"Para garantir um êxito contínuo, temos que estar dispostos a ser flexíveis e aceitar que as cidades possam apresentar modelos diferentes", afirmou o vice-presidente da Comissão Executiva do COI, John Coates.
Outra medida aprovada da Agenda-2020, que os membros do COI começaram a incorporar, é a possibilidade do aumento do número de modalidades esportivas no programa olímpico.
O número de modalidades nos Jogos de Verão pode aumentar a 29 ou 30 se a Comissão do COI aceitar, explicou Franco Carraro, integrante do grupo de trabalho sobre a composição do programa olímpico.
"Isto é um grande passo adiante na organização dos Jogos Olímpicos", elogiou Bach.
A cada quatro anos, um novo esporte, uma nova categoria ou uma nova prova será convidada para competir em apenas uma edição.
A Agenda-2020 será aplicada a partir de sua aprovação e afetará os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang-2018 e de Tóquio-2020, onde os organizadores desejam incluir o beisebol e o softbol no programa.