Atual campeão do Circuito Mundial de Surfe, Gabriel Medina protestou contra os jurados após ser eliminado da terceira fase do Quiksilver Pro Gold Coast, realizada na noite de anteontem (manhã de quinta na Austrália), em Snapper Rocks. Ele questionou o fato de ter sido punido com a interferência, que acabou dando a vitória ao irlandês naturalizado australiano Glenn Hall.
“Não concordei com a decisão. Tem uma nova regra que diz que quem está com prioridade (Hall estava) não pode ficar lá embaixo do pico. Eu estava mais fora e remei na onda para fora do pico. Quando subi, ele estava mais embaixo e me bloqueou. A regra é: você tem de surfar para não dar essa intenção de bloquear. Não toquei nele. Se não fosse a interferência, eu ganharia”, desabafou.
Com a janela de competições na Austrália marcada para se encerrar hoje, Medina também apontou falhas na organização do evento. O torneio em Gold Coast foi adiado nove vezes em função do mar calmo. “Sim, (eles) erraram. A gente esperou dez dias para entrar no mar, teve onda nesses dias. A gente estendeu dois (dias) para pegar onda desse jeito. Já havia ondas assim antes, espero que melhorem no “call” (chamada para competir)”, comentou.