Temporada 2015 da F-1 começa com a Mercedes sendo a equipe a ser batida

Escuderia tem carro competitivo e uma das melhores duplas de pilotos da competição
Luana Ponsoni
Publicado em 13/03/2015 às 7:00
Escuderia tem carro competitivo e uma das melhores duplas de pilotos da competição Foto: AFP


O ronco ensurdecedor dos motores volta a fazer barulho na principal categoria do automobilismo mundial nesta madrugada. A partir das 2h de domingo (de Brasília), será dada a largada para a temporada 2015 da F-1, com a realização do Grande Prêmio da Austrália, no circuito Albert Park, em Melbourne. A corrida pelo título de melhor do mundo continua envolvendo 18 pilotos das mesmas nove escuderias que compuseram a competição em 2014. A novidade fica por conta da estreia do GP do México no calendário. O acréscimo da prova, marcada para 1º de novembro, fez com que a F-1 volte a ser disputada em 20 etapas, diferente do que aconteceu no ano passado quando ocorreram 19.

Com a contratação de Felipe Nasr pela Sauber, outra novidade da temporada é o fato de o Brasil voltar a ter dois pilotos titulares disputando o Mundial. Desde de 2011, quando Rubens Barrichello deixou a categoria, o País passou a ser representado apenas por Felipe Massa, atualmente na Williams.

Mesmo com o retorno de um segundo brasileiro à elite do automobilismo mundial, a conquista do título deve ser uma realidade distante do País. Apesar de o carro FW37 ser uma evolução do modelo guiado por Massa em 2014, com base nas três sessões de testes da pré-temporada, a Mercedes começa o ano como o time a ser batido. 

O motor do W06 Hybrid segue como ponto forte da equipe, além da aerodinâmica, que também é de excelência. Já a confiabilidade, que até comprometeu em alguns momentos na última temporada, parece ter sido totalmente corrigida nos testes. 

Como se não bastasse, a escuderia ainda tem Lewis Hamilton e Nico Rosberg formando uma das melhores duplas de pilotos da competição. Assim como no ano passado, a perspectiva é de briga acirrada entre os companheiros de equipe. A favor do inglês pesam os dois títulos mundiais (2008/2014) e o estilo arrojado que costuma fazer a diferença quando ele guia um carro competitivo. O alemão, por sua vez, é bastante regular e dono de uma pilotagem muito consciente. 

Com o desempenho decepcionante da Ferrari no ano passado, as incertezas que  rondam o motor Honda da McLaren e os permanentes problemas dos propulsores da RBR, deve caber a Williams fazer frente à poderosa Mercedes na temporada. A evolução da equipe e do carro, que apresentou uma série de problemas em 2014, são as apostas do brasileiro Felipe Massa.

“Eu acho que é uma equipe diferente da de um ano atrás, mesmo se compararmos com a que completou o ano de 2014. Eu realmente espero que esse time possa brigar por tudo e se esforçar da melhor forma possível, em toda corrida, em todo momento”, disse.

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