Diretor do Museu Militar do Forte do Brum morre durante 13ª Corrida das Pontes do Recife

Participante sofreu parada cardíaca próximo ao quilômetro 5 da prova
Luana Ponsoni
Publicado em 20/03/2016 às 10:32
Participante sofreu parada cardíaca próximo ao quilômetro 5 da prova Foto: Foto: Divulgação


Na manhã deste domingo (20), o diretor do Museu Militar do Forte do Brum, coronel Gilmar José Melo de Barros, de 55 anos, faleceu enquanto participava da 13ª Corrida das Pontes do Recife. Ele sofreu uma parada cardíaca quando se aproximava do quilômetro 5 da prova e não resistiu.

Segundo informações repassadas pela assessoria de imprensa do evento, o coronel recebeu  atendimento imediato. Primeiro de uma âmbulância de remoção e, depois, de uma com UTI móvel que estava nas proximidades no quilômetro 8. Esse segundo veículo teria feito a remoção e  seguido com o militar, ainda vivo, para o Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco Pro. Luiz Tavares (Procape), no bairro de Santo Amaro. O coronel deu entrada no hospital às 7h50 e faleceu cerca de 30 minutos depois.

A versão de uma grande parcela dos corredores que presenciaram o momento do socorro foi diferente. Muitos chegaram a reclamar da ausência de um desfibrilador na primeira ambulância e a afirmar que a remoção do coronel Gilmar para o hospital demorou. “A ambulância levou 20 minutos pra chegar, só tinha um enfermeiro e não tinha desfibrilador. Assim, realmente, fica difícil a pessoa sobreviver após uma parada cardíaca. Todos os eventos têm que ter ambulância. Mas não adianta uma ambulância mal equipada. É um absurdo para um evento deste porte, organizado pela Prefeitura do Recife”, disse a participante Maria Pereira Costa. Através da assessoria de imprensa, a Prefeitura disse que foi apenas a patrocinadora, a empresa organizadora foi a JJS Eventos.

“Presenciei o momento em que o senhor caiu na rua. Existia, sim, uma ambulância bem próxima, a uns 100 metros. Nós, corredores, gritamos várias vezes chamando um médico. Depois de um bom tempo, apareceu um senhor, descendo da ambulância sem se locomover com rapidez para o local”, afirmou Caroline Novaes.

Apesar da contestação de muitos corredores, o regulamento da Corrida das Pontes deixa claro, no item 10, que a organização e as empresas envolvidas não têm responsabilidade sobre o atendimento médico. Ainda assim, informa sobre a existência de ambulâncias no percurso e na chegada.

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