Tocha olímpica passou por Ipojuca e surfou com Carlos Burle

Outras plataformas diferentes também foram usadas durante o revezamento na cidade
Luana Ponsoni
Publicado em 01/06/2016 às 20:17
Outras plataformas diferentes também foram usadas durante o revezamento na cidade Foto: Rio 2016/Marcos de Paula


Depois de passar pelo Recife e região metropolitana, a tocha olímpica esteve, na manhã de ontem, em Ipojuca. A chama dos Jogos desfilou pelas paisagens paradisíacas de Porto de Galinhas e Maracaípe, no Litoral Sul do Estado, tendo o pernambucano bicampeão mundial de ondas gigantes Carlos Burle como um de seus principais condutores. Como não poderia deixar de ser, ele fez sua parte do trajeto no mar, descendo uma ondulação com a tocha em uma das mãos. Ao todo, sete pessoas carregaram o símbolo das Olimpíadas no município. Outras plataformas diferenciadas, como jangada e bugre, também foram adotadas. 

“Eu conduzi a tocha em um momento inusitado. Peguei uma onda com a tocha olímpica. Estou muito feliz. Isso para mim representa a evolução e maturidade do nosso esporte e a certeza de que estamos no caminho certo para a Olimpíada do Rio. Estou super emocionado, agradecido e orgulhoso por representar a minha comunidade nesse momento super importante. Tenho a esperança de que o surfe, um dia, seja um esporte olímpico (a modalidade deve entrar no programa dos Jogos em 2020) e que vai trazer muitas alegrias para o Brasil”, declarou o big rider.

Outra representante do surfe pernambucano teve o privilégio de conduzir a chama dos Jogos em Ipojuca. Nascida no município, a surfista profissional de longboard Atalanta Batista, tetracampeã brasileira da categoria, levou a tocha pelo Pontal de Maracaípe.

“Carregar a tocha olímpica, representar o meu município e, o melhor de tudo, receber o carinho de tantas pessoas foi incrível. Carregar a tocha, representar o município foi mais do que especial, um momento inesquecível. Apesar de estarmos passando por várias situações difíceis em nosso País, acredito que esse momento foi histórico e único para o esporte, não apenas para as modalidades que já são olímpicas, mas para as que não são, como o surfe. Atletas de um esporte não olímpico carregando a tocha, ao meu ver, foi o primeiro passo. Fico feliz em poder ter feito parte dessa história do Brasil”, declarou a surfista. 

Nesta quinta-feira (2), o revezamento da tocha completa o seu 31º dia e segue rumo ao Norte. Igarassu vai ser a última cidade do Estado a receber um dos símbolos mais expressivos dos Jogos Olímpicos. Na sequência, a chama parte para a Paraíba, passando pelas cidades de Pedras de Fogo, Itabaiana e Campina Grande. Ao todo, 250km serão percorridos. O revezamento acaba no dia 5 de agosto, data da abertura da Olimpíada, no Rio de Janeiro.

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