Patoruzú conquista o Fita Azul da Refeno pela primeira vez

A última edição que o título da Refeno ficou em Pernambuco foi em 2013
JC Online
Publicado em 30/09/2018 às 15:52
A última edição que o título da Refeno ficou em Pernambuco foi em 2013 Foto: Ana Cláudia Marinho/Divulgação


A 30ª edição da Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha teve um título inédito. Pela primeira vez, a embarcação Patoruzú conquistou o título Fita Azul da Refeno, neste domingo, e colocou a bandeira de Pernambuco no lugar mais alto do pódio depois de cinco anos. Os campeões cruzaram a linha de chegada, no Mirante do Boldró, no arquipélago, às 14h58, com o tempo de 25h58min12s. Depois que ouviram a buzina de sinalização da comissão técnica da prova, começaram a comemorar antes mesmo de atracar no Porto de Santo Antônio.

Pouco antes de garantir o primeiro lugar, a tripulação se comunicou com a comissão da prova para saber se alguém já tinha cruzado a linha de chegada. A emoção foi tão grande que não responderam pelo rádio. A luta pelo título de Fita Azul era um sonho antigo da tripulação, que já acumulou varias desistências por problemas técnicos.

Durante a navegação, o capitão Higinio Luís Marinsalta revelou que foi preciso superar as adversidades para seguir em busca do título. Inclusive, chegou a tripulação chegou a cogitar uma possível desistência. “A travessia foi bastante complicada para a gente. Andamos muito rápido nas primeiras 150 milhas. Às 17h de ontem, tivemos um problema e foi resolvido. Mais tarde, às 21h, quebramos o “tirante de bombordo”. Tivemos que parar, armar, pensamos em voltar porque é uma peça estrutural no barco. Foi um momento tenso”, afirmou.

Segundo o comandante da navegação, o veleiro passou a noite andando devagar. “Reforçamos as amarrações pela manhã e seguimos com a expectativa de estar na frente. Só no fim da manhã soubemos pelo rádio que estávamos perto do título”, completou.

PERNAMBUCO

A última vez que o título ficou para Pernambuco foi em 2013 com o Ave Rara. Nesta edição da Refeno, Pernambuco tem 16 embarcações, o maior número entre os Estados brasileiros. O segundo lugar é São Paulo com 11 barcos.

O protagonismo das últimas quatro edições ficou por conta do Camiranga, do Rio Grande do Sul. Os gaúchos conquistaram os títulos de todas. Porém, desta vez, eles não participaram da competição porque estão realizando uma travessia de volta ao mundo.

SEGUNDO COLOCADO

O segundo colocado foi o veleiro Kat, da família Schürmann, que completou a regata em 30h25min22s. 

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