O Brasil terá mais uma representante no surfe feminino dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Silvana Lima conquistou a sua vaga com o desempenho que teve, um nono lugar, na etapa de Maui, no Havaí, a última da temporada de 2019 do Circuito Mundial. Assim, ela se junta a Tatiana Weston-Webb na estreia da modalidade em Olimpíadas.
Silvana Lima conseguiu chegar até as oitavas de final, mas foi eliminada na última bateria do domingo pela australiana Stephanie Gilmore, heptacampeã mundial, por 10,50 a 4,23. A vaga direta em Tóquio-2020, dada às oito melhores surfistas da temporada (com limite de duas por país), foi confirmada com a eliminação da neozelandesa Paige Hareb, sua concorrente direta, na mesma fase.
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REALIDADE
"O sonho se tornou realidade, então vamos com tudo Brasil", vibrou Silvana Lima. "Isso é realmente especial para mim e confesso que nunca imaginei que isso fosse acontecer, de poder representar meu país numa Olimpíada e surfando, que é o meu esporte. Eu sempre pensava em um dia disputar os Jogos Olímpicos e, agora, esse sonho se tornou realidade. Estou muito feliz em poder ter a chance de fazer isso pelo meu país, pela minha família, meus patrocinadores. Eu estarei lá no Japão, Tóquio-2020", disse a brasileira.
Só que a vaga olímpica veio com um má notícia para Silvana Lima. Com a derrota para Gilmore, a brasileira não conseguiu garantir a sua permanência na elite para a temporada de 2020 do Circuito Mundial e terá de disputar a divisão de acesso.