Sua proibição em 2008 causou alvoroço na modalidade. A cola "aceleradora" era garantia de espetáculo, garantem os jogadores, que devem - já há alguns anos - usar raquetes de tênis de mesa minuciosamente controladas.
"Proibir as colas chamadas 'rápidas' é voltar à pré-história e aposentar os jogadores que sempre jogaram com esse tipo de material", reclamou na época o belga Jean-Michel Saive, ex-número um mundial.
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Essa cola, que tinha um efeito sobre a espuma entre a madeira e a borracha, dilatando as cavidades da espuma, acelerava as jogadas, graças ao efeito catapulta.
O material tinha, porém, um grande inconveniente: os solventes voláteis que ela continha eram extremamente tóxicos.
De repente, apesar dos protestos, a Federação Internacional (ITTF) proibiu essa goma em 2008, em benefício das colas sem solvente, ou à base de água.
Os mesa-tenistas acreditavam, então, ter encontrado uma maneira de compensar, usando boosters, como são chamados os amplificadores para aplicar sobre a esponja. Vendo nisso uma forma de "doping tecnológico", a Federação também baniu sua utilização.
Hoje, as raquetes são objeto de controle estritos. E a regra é clara: o revestimento da paleta deve ser usado no estado em que foi autorizado pela ITTF, sem qualquer tratamento físico, químico, ou algum outro que se destine a modificar as propriedades da raquete, sua aderência, sua cor, seu aspecto, sua estrutura, sua superfície, ou qualquer outro elemento.
É totalmente proibido, portanto, usar os boosters, na medida em que o objetivo é modificar pelo menos uma propriedade do revestimento.
De fabricação alemã, os aparelhos de medida "Enez" são usados nos controles para detectar a presença de solventes voláteis.
A ITTF é igualmente rigorosa quanto ao controle da espessura máxima das palestas - de 4 mm. Em nenhum ponto da superfície do revestimento da raquete, essa espessura máxima pode ser ultrapassada.