Yane Marques volta da Rio-2016 com sensação de dever cumprido

Pernambucana Yane Marques ressaltou a importância do legado deixado no esporte
Matheus Cunha
Publicado em 22/08/2016 às 19:57
Pernambucana Yane Marques ressaltou a importância do legado deixado no esporte Foto: Foto: Yasuyoshio Chiba/AFP


A pernambucana Yane Marques encerrou a sua participação nos Jogos Olímpicos do Rio apenas no 23º lugar, mas volta para casa com a sensação de dever cumprido. Em sua conta pessoal na rede social “instagram”, a pentatleta destacou a felicidade em representar o Brasil mais uma vez em Jogos Olímpicos. 

“A competição passou longe de ser o que sonhei para esses jogos, mas vou guardar a maravilhosa lembrança de ter sido porta bandeira. Não volto com medalha, mas volto com a sensação de que fiz tudo que devia ter feito na minha preparação, assim como na prova”, disse a atleta. 

A atleta ainda destacou a importância do esporte para a sua vida. Segundo ela, o pentatlo ainda transformou a sua personalidade. 

“Após 15 anos como atleta, materializo minhas glórias em inúmeras medalhas e troféus, mas principalmente aprendi a ser mais dedicada, obediente, comprometida, aguerrida, abnegada e mais um monte de coisa que o esporte me proporcionou. Que venha a temporada 2017!”, afirmou.

Em entrevista para o portal “Brasil 2016”, do governo Federal, Yane ratificou legado trazido pelas suas conquistas e participações em olimpíadas. Para ela, o seu nome estará para sempre na história. 

“Eu sou eternamente medalhista olímpica e esse legado ninguém tira de mim. Já escrevi o meu nome em um monte de páginas da história do esporte. Foi mais uma conquista. São emoções diferentes ser porta-bandeira e conquistar uma medalha. Em uma situação eu treinei muito pelo resultado e na outra eu mereci. Se fui escolhida é porque mereci, não é?” falou a pernambucana com um sorriso estampado no rosto. 

Sobre o futuro, Yane não soube responder. Deixou em aberto uma possível participação na sua quarta olimpíada, mas destacou que não quer disputar os jogos apenas para marcar presença. A pentatleta lembrou também lembrou das dificuldades em manter o ritmo de treinamentos após tantos anos. 

“Já são 20 anos de treinos. Isso significa não ter um fim de semana, não poder dormir tarde, ter que acordar cedo e ter uma alimentação regrada. É muita coisa que faz você pensar se consegue encarar isso novamente. Ir para Tóquio só por ir, para dizer que fui atleta olímpica quatro vezes, eu não vou”. 

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