Eduardo Brito e André Luís comemoram chances no Santa Cruz

No começo da temporada, com dificuldades para montar o elenco, o Santa Cruz apostou nas categorias de base, com 12 garotos formados pelo clube no grupo profissional. Hoje, com o time montado para o primeiro semestre, os mais novos foram perdendo espaço nos jogos. Dois, porém, vão na contramão dessa história: Eduardo Brito e André Luís. Hoje, o lateral/zagueiro e o atacante são os atletas da base que mais recebem chances na Cobra Coral.

Natural de Itapecerica da Serra (SP), Eduardo começou no futebol na base do Porto, em 2012. Depois, rodou por equipes do interior, como Belo Jardim, Pesqueira e Afogados da Ingazeira, antes de chegar ao Santa Cruz, no ano passado. Promovido em 2017 no Arruda, o zagueiro fez seu primeiro jogo como profissional na lateral do Santa. Com Tiago Costa machucado e Roberto ainda resolvendo sua renovação de contrato, Eduardo estreou na vitória contra o Paysandu, pela Taça Asa Branca.

Agora, Eduardo deverá ir para a sua terceira partida em duas semanas pelo Tricolor do Arruda como zagueiro titular. Na próxima segunda, com a suspensão automática de Anderson Salles e com Jaime voltando de lesão, o jovem atleta deve enfrentar o Náutico, no Clássico das Emoções pela última rodada do Estadual.

“Sou zagueiro de origem, mas também posso tranquilamente atuar como lateral. Estou cada vez mais me adaptando ao grupo e ganhando a confiança do treinador Vinícius”, explicou Eduardo Brito.

ANDRÉ LUÍS

Já André Luís vai para a sua sétima partida seguida pela Cobra Coral, seja entrando de frente ou no decorrer dos jogos, contra o Timbu. Natural de Pouso Alegre (MG), André Luís chegou ao Arruda no ano passado, emprestado pelo Atlético-PR para a base da Cobra Coral. O jogador agradou, acertou a sua rescisão com o Furacão e agora tem 50% dos seus direitos econômicos ligados ao Santa.

Na quarta-feira (05/04), na goleada contra o Belo Jardim, André marcou seu primeiro gol como profissional. “Quando era pequeno, tinha o costume de cair no choro na quadra, e quem me levantava era sempre meu pai. Contra o Central, foi igual. Parecia uma criança de sete anos. Fiquei muito feliz”, afirmou o garoto.