Com jogadores no departamento médico e outros deixando o clube, o técnico Vinícius Eutrópio sofre para montar a equipe do Santa Cruz visando o duelo contra o Guarani, no próximo sábado (20), pela segunda rodada da Série B. Sem Thomás e Pereira, que estão deixando o clube, e Léo Costa, Sheik e Facundo Parra, ainda se recuperando de lesões, Eutrópio já pensou em duas improvisações que estão causando polêmica entre os torcedores.
Defensores, Roberto e Jaime poderão, em caso de necessidade, atuar no ataque contra o Guarani. O lateral seria usado como um meia ou ponta pela esquerda, enquanto o zagueiro jogaria como centroavante. "Se a gente estiver dominando o jogo e precisar de um jogador para trabalhar as finalizações com bola aérea, posso usar Jaime. Ele é alto, tem uma boa finalização e seria uma referência para ser usada em cima do último deles. Isso seria num caso extremo", afirmou o treinador Vinícius Eutrópio.
O treinador também torce para que três opções fiquem disponíveis para o duelo na Série B: Ricardo Bueno, Kelvy e Facundo Parra. Os dois primeiros estão sem ritmo de jogo e ainda precisam ser regularizados, enquanto o último ainda se recupera de lesão na coxa. Mesmo assim, a tendência é que pelo menos um deles seja relacionado contra o Guarani.
"Nós não temos opções de ataque amanhã (sábado, 19) para o banco de reservas. Por isso, a gente está tentando inscrever, mesmo que ainda sem condições de jogo, Ricardo Bueno e Kelvy. Os dois foram relacionados muito no sentido de ter número de jogadores. Vamos aguardar. É bom que se diga que, se entrarem, será na condição mínima, com 15 minutos em extrema necessidade.
Sobre Facundo, o técnico deixou claro que o jogador se colocou à disposição, mas que só vai usá-lo se os dois reforços não forem regularizados. "Fui surpreendido positivamente (com a volta de Parra). É mais uma demonstração da força do nosso grupo. Facundo ainda não terminou o período de transição completo, mas se colocou à disposição para jogar de 10 a 20 minutos. Se não conseguirmos (Ricardo Bueno e Kelvy), talvez a gente coloque Parra no banco. Mesmo sabendo que é um sacrifício físico e com o risco de prolongar a lesão dele", finalizou Eutrópio.