Apresentado oficialmente pelo Santa Cruz na tarde desta segunda-feira, o atacante Grafite aporta no Arruda para encarar sua quarta passagem no tricolor. Desta vez, o jogador terá a árdua missão de salvar o time coral do rebaixamento - atualmente está na 16 posição, com 23 pontos. O problema é que o time não vence há cinco rodadas consecutivas e é constantemente ameaçado pelo Z-4. Grafite reconheceu chega com o papel de ser referência e com a tarefa de reerguer o time na Série B do Brasileiro.
"Eu conversei com Givanildo há duas semanas. Ele perguntou como eu estava, eu disse que queria ajudar, fazer parte do grupo. Na sexta-feira teve apresentação. Não tive uma conversa pessoal com ele ainda. Mas todo mundo conhece meu estilo de jogo e sabe que estou aqui para ajudar. Nosso momento na tabela está complicado, mas quem sabe a gente pode voltar a brigar pelo acesso", argumentou o atacante.
Grafite ponderou, no entanto, sobre uma possível evolução no campeonato a ponto de brigar pelo acesso. De acordo com o jogador, a prioridade agora é outra. "Para a gente pensar no acesso, precisamos pensar antes em sair da zona (de rebaixamento). Somos o primeiro time antes da zona. Se você analisar a equipe do Internacional, há cinco jogos estava em sétimo ou oitavo e hoje está em segundo. Temos que pensar em sair dessa situação e pensar em ficar na Série B. O primeiro passo é se distanciar da zona para depois pensar no acesso", observou.
Vice-artilheiro da Série A de 2016 com 13 gols - um a menos que os artilheiros Diego Souza, William e Fred -, Grafite preferiu não falar sobre quantos gols pretende fazer na sua temporada no Santa Cruz. "Eu não sou muito de prometer gols. Fiz isso no Atlético-PR e não deu muito certo. Não vou estipular metas. Cheguei agora e tem outros jogadores que estão no grupo. Não vou querer ser titular só porque sou Grafite. Óbvio que vou querer fazer gols, mas prefiro não falar sobre isso. Não vou cair nessa armadilha", concluiu.