Agora cabe ao sócio do Santa Cruz escolher o que avalia ser melhor para o clube para o próximo triênio. Com a confirmação da chapa de situação, que terá Constantino Júnior como candidato a presidente, o xadrez político do Arruda está montado para os associados corais decidirem o futuro do Tricolor, que terá dificuldades a partir do ano que vem, com a disputa de uma Série C.
Como opções, a força de um dirigente considerado unanimidade entre os líderes da atual gestão contra o questionamento de dois candidatos de oposição que pregam mudanças de atitudes, que, segundo eles, levaram a Cobra Coral novamente para a Terceirona. São os ex-dirigentes Albertino dos Anos, do Muda Santa Cruz, e Fábio Melo, do Santa Cruz do Povo.
Ontem, esse jogo ganhou mais um capítulo com a oficialização de Constantino Júnior na condição de candidato a presidente pela chapa da situação, intitulada Construindo com a Força da União. Ex-presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto era o candidato inicial do grupo para a eleição, mas depois de um mal-estar foi recomendado o afastamento pelos médicos. Com isso, o vice-presidente da gestão Alírio Moraes foi convidado pelos integrantes da situação para ser o substituto.
A mudança não caiu bem na oposição, que prometeu tentar a impugnação da chapa. Questionado sobre essa promessa por parte do grupo Muda Santa Cruz, Constantino se mostrou tranquilo e preferiu não entrar no embate. “Jamais iríamos lançar uma candidatura se não tivéssemos uma base legal. Acho que temos que ampliar esse pleito e deixar o torcedor escolher”, explicou.
O pleito coral está marcado para a próxima terça-feira, 5 de dezembro, no Arruda, das 10h às 18h. A comissão eleitoral foi formada na última segunda-feira em reunião com os representantes da chapas e o atual presidente Alírio Moraes. Compõem o grupo João Firmino de Paula Cavalcanti Neto e Erick de Souza Simões (situação), Edson Carlos Silva Alves e Thomaz de Araújo Pereira (Muda Santa Cruz), e Fábio Soledade de Queiroz e Gláucio Hermano Frazão de Menezes Júnior (Santa Cruz do Povo). Apesar de faltar apenas uma semana as eleições, há ainda espaço para muito debate.