Base não teve vez com treinadores do Santa Cruz em 2018

Santa Cruz aposta nas categorias de base para o próximo ano
Davi Saboya
Publicado em 23/09/2018 às 9:03
Santa Cruz aposta nas categorias de base para o próximo ano Foto: Foto: Diego Nigro/JC Imagem


O Santa Cruz deseja para a próxima temporada um técnico que tenha habilidade para lapidar os jovens jogadores oriundos das categorias de base. Situação semelhante a pensada no começo do planejamento para este ano. Porém, não vista no discurso e trabalho dos três comandantes que passaram no cargo: Júnior Rocha, Paulo César Gusmão e Roberto Fernandes.

“Estamos focando mesmo no treinador que venha disposto a trabalhar com jovens jogadores e tenha o conhecimento pleno da principal competição que vamos disputar que é a Série C”, afirmou o vice-presidente de futebol Felipe Rego Barros.

Aos 37 anos, Júnior Rocha dirigiu o Santa Cruz em 19 jogos e acumulou o maior tempo no cargo. Chegou ao Arruda com a missão de aproveitar jovens jogadores e reciclar atletas mais experientes. Mas na prática não foi o que aconteceu. Ele começou o ano sentindo bastante o peso de ter atletas inexperientes, na maioria do elenco, como opções e os resultados terminaram pesando contra o trabalho dele, que desembarcou como grande aposta.

Foram cinco vitórias e três derrotas, além de uma “empatite” - foram 11 empates e um aproveitamento de 45,6%. Por outro lado, foi o técnico que mais colocou os jovens em campo. Acreditando no trabalho dele, a cúpula de futebol segurou o treinador diante das fortes críticas, até para fazer valer o discurso de um técnico para trabalho à longo prazo, mas terminou sendo surpreendida por Júnior Rocha, que aceitou o convite do CRB.

No início da Série C do Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz contratou o experiente técnico Paulo César Gusmão, de 56 anos. E junto, para o principal objetivo da temporada, que era o retorno à Segunda Divisão, a diretoria apostou em mais reforços para Cobra Coral. Mas não contaram com o inesperado. PC Gusmão passou apenas seis jogos no comando do Santa Cruz e acumulou o pior aproveitamento, 27,7%. No total, uma vitória, dois empates e três derrotas.

FIM DE ANO

Já Roberto Fernandes, de 47 anos, não teve escolha e tempo para trabalhar com os garotos. A contratação dele foi acertada em um momento de baixa autoestima depois de uma série de fracassos no começo de 2018. Restava apenas tentar resgatar o moral do time e buscar o acesso, que por um jogo não aconteceu. Entre os titulares, nenhum prata da casa. Só no banco o zagueiro Eduardo Brito era, às vezes, acionado. No entanto, ele tem o melhor aproveitamento do ano. Foram 14 jogos, seis vitórias, quatro empates e quatro derrotas. Como também foi o único a conseguir duas vitórias consecutivas na competição.

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