Planejando iniciar a pré-temporada no mês de novembro, a diretoria do Santa Cruz segue trabalhando para a reestruturação do clube em 2019. O zagueiro Danny Morais, que terminou o ano como o capitão tricolor e possui contrato para o ano que vem, e o presidente Constantino Júnior, ressaltaram a importância da organização e do planejamento coral para conquistar o acesso à Série B em 2019, principal objetivo do clube no ano.
Danny Morais foi o único jogador em atividade a comparecer ao 1º CFUT/PE, congresso realizado na última segunda para discutir soluções para o futebol pernambucano, enquanto Constantino Júnior participou da mesa de debates sobre gestão e calendário. De acordo com o zagueiro coral, o tempo sem jogos serve para o clube se planejar melhor para o próximo ano. Na visão do jogador, a utilização dos jogadores da base é um ponto válido.
“Infelizmente não conseguimos conquistar o principal objetivo do ano, mas acredito que o Santa Cruz está usando esse tempo ocioso para se organizar. Eu consigo ver isso, o clube está começando a se estruturar antes de começar a temporada e eu acho que esse projeto de utilizar a categoria de base, de dar uma mudada no que vem sendo feito é muito válido e eu quero estar presente nesse projeto e poder ajudar da melhor maneira possível”, comentou Danny.
Apesar de enxergar o trabalho com a base como essencial, o zagueiro tricolor ainda ressaltou a importância de manter uma espinha dorsal do time deste ano. Até o momento, além de Danny Morais, permanecem no Arruda o goleiro Ricardo Ernesto, o zagueiro Eduardo Brito, os volantes Eduardo e Charles, os meias Geovani e Hericles, e os atacantes Pipico e Augusto. “Eu acho que por mais que o clube vá investir nas categorias de base, tem que ter uma base já pronta, até para ajudar esses meninos, eu acho que está sendo muito bem planejado e espero que dê certo” afirmou.
Desde 2011 presente na diretoria Coral, Constantino Júnior se tornou presidente do Santa Cruz em 2018. De acordo com o mandatário, o trabalho no tricolor nunca foi fácil. “O primeiro passo é reconhecer os erros, porque a gente precisa mudar alguma coisa. Eu cheguei ao Santa Cruz em 2011, com uma situação muito difícil, a gente sabe da pressão que é dirigir o Santa Cruz, principalmente na tentativa de subir de divisão. Às vezes você pode fazer um belo trabalho, mas enfrenta um adversário melhor do que você, será que todo o trabalho tem que vir todo por água abaixo?”, indagou Tininho.