Após eliminação, técnico do Santa Cruz não acredita em maior pressão na Série C

O técnico do Santa Cruz, Leston Júnior, argumentou que a pressão interna é grande e deve ser maior do que a cobrança da torcida. E
JC Online
Publicado em 28/03/2019 às 9:05
O técnico do Santa Cruz, Leston Júnior, argumentou que a pressão interna é grande e deve ser maior do que a cobrança da torcida. E Foto: JC Imagem


Após a eliminação do Campeonato Pernambucanos nas quartas de final diante do Afogados, o técnico do Santa Cruz, Leston Júnior, não acredita que a desclassificação precoce culmine em maior pressão na disputa da Série C do Brasileiro. O comandante coral argumentou que a cobrança interna é grande e deve ser maior do que a cobrança da torcida. O Tricolor empatou com a Coruja por 1x1 no tempo regulamentar e foi derrotado nos pênaltis por 3x1.

Na avaliação do treinador, é muito difícil uma única equipe conseguir sucesso em três competições ao mesmo tempo. Ele explicou. “Não, não temo (por uma pressão maior na Série C). Porque como eu disse antes do jogo, no dia que a pressão externa for maior que a interna a ordem estará invertida. Porque lá fora o torcedor é paixão. O torcedor está revoltado hoje e tem que estar mesmo. Eu. enquanto profissional, estou muito chateado. Mas se eu fosse torcedor, eu estaria revoltado, porque meu time não jogou no primeiro tempo, porque meu time abdicou de fazer o que tinha que fazer no primeiro tempo. Mas seria muita infantilidade alguém achar que nós vamos ser campeões do Estadual, campeão da Copa do Nordeste, chegar às semifinais da Copa do Brasil”, ponderou Leston.

SILÊNCIO NO VESTIÁRIO

Leston ainda revelou que o clima no vestiário após a partida foi de apatia e chateação por parte dos jogadores e comissão técnica. "Extremamente em silêncio. Obviamente todo mundo chateado, abatido, muito triste. A cobrança interna aqui é muito grande. Nós sobre nós mesmos, de fazer mais e melhor, de retribuir a oportunidade que nós todos estamos tendo de estar num clube desse tamanho, de representar um clube que tem a grandeza do Santa Cruz. Então o vestiário não tinha que estar diferente de um abatimento muito grande. E tem que estar abatido mesmo. Tem que estar triste, chateado, não tem que comer direito, não tem que dormir direito essa noite. Tem que chegar amanhã e aí assim a vida segue. Mas guarda num cantinho essa dor de hoje, pra ela ser transformada em combustível lá na frente, porque vai precisar", concluiu.

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