Jogar a Série C não é nenhuma novidade para o Santa Cruz. O Tricolor começa hoje a sua quinta edição da Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro, sendo a quarta no atual modelo, subdividida em dois grupos na primeira fase. E nesse ‘know how’, entre sucessos e fracassos, é indiscutível o fator torcida como diferencial do clube em relação aos adversários.
Tomando em consideração a comparação entre o ano em que o Santa conquistou o acesso e o título, e a temporada passada, quando foi eliminado no mata-mata do acesso, fica evidente o peso da força que vem das arquibancadas.
Na edição de 2013, o Santa Cruz levou o total de 365.959 torcedores nos treze jogos realizados no Arruda, em uma média de 28.151 tricolores por partida. Na ocasião, o clube emplacou seis dos dez maiores públicos da competição, sendo quatro deles acima de 30 mil espectadores. O recorde da temporada, contra o Betim, no jogo do acesso, levou exatos 60 mil ao José do Rego Maciel.
Já em 2018, foram apenas 134.841 torcedores nos dez jogos disputados em casa na Série C, com uma média menor que 13,5 mil por partida. O maior público foi registrado contra o Operário-PR, com 49.476 espectadores, onde apenas outros três jogos superaram a marca de 10 mil tricolores no borderô oficial da CBF.
Ciente do peso da torcida, que emplacou o recorde da temporada na última quinta-feira, com 25.802 apoiadores diante do Fluminense, o técnico Leston Júnior reconhece a importância da força que vem das arquibancadas.
“Vai fazer a diferença. Não só contra o Treze, mas na competição como um todo. Se nós conseguirmos reproduzir a atmosfera que tivemos contra ABC e Fluminense (ambos pela Copa do Brasil) nos jogos que fizermos em casa na Série C, é um componente que nenhum time vai ter. Espero que o torcedor venha e nos impulsione para mais um grande jogo e, quem sabe, mais uma grande vitória”, afirma o treinador coral.