Executivo de futebol do Santa Cruz se defende das críticas sofridas

O 2019 do Santa Cruz passou longe do esperado pelo torcedor coral. Eliminado nas quartas de final do Campeonato Pernambucano, na quarta fase da Copa do Brasil, semifinal da Copa do Nordeste e fase de grupos da Série C. Era esperado, pelo menos, o acesso, mesmo que não viesse um título no ano. Como isso não aconteceu, as críticas da torcida são direcionadas para todos os lados, principalmente para a diretoria. E um dos mais visados tem sido o executivo de futebol, Luciano Sorriso. Contratado para ser o "superministro" do futebol coral, tem recaído sobre ele o peso da montagem de um elenco que não satisfez aos tricolores. Em entrevista ao repórter Igor Moura, da Rádio Jornal, o dirigente se defendeu.

"É óbvio que a minha função aqui é mais de executar o que um corpo diretivo definir. Não é mandar no futebol, não é contratar porque eu quero. É escutar o treinador, é escutar o presidente e a diretoria no todo, e aí acabar executando o que for acordado entre todos. Não é o Luciano Sorriso que contrata, somente eu. Eu executo o que é combinado dentro de um grupo. Então as responsabilidades são divididas e óbvio que eu não sou responsável nem por uma desgraça, nem por um excelente trabalho", comentou. 

Apesar de um ano abaixo das expectativas dentro de campo, o Santa Cruz conseguiu outras conquistas fora de campo, que não aconteciam há um bom tempo no clube. Voltou a manter salários em dia desde o começo do ano, tem diminuído o número de processos recebidos, e esse fato tem sido ressaltado para que a gestão não seja taxada como ruim.

"Óbvio que 2019 não foi como nós queríamos. Mas eu tenho certeza da gestão do Tininho (Constantino Júnior, presidente do Santa Cruz). Quando que o Santa Cruz pagava 8 meses de salários em dia? Quando que a gente tinha um Santa Cruz com profissionalização em todos os setores do clube? Em todas as funções, pessoas capacitadas, jovens, buscando o melhor para o clube. Só que o campo está atrelado com a gestão. E, às vezes, a gente acaba sendo taxado como uma gestão horrível porque o resultado de campo não deu certo, e não necessariamente é isso", finalizou Luciano Sorriso.