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Especulado no Santa Cruz, Itamar Schulle diz ''não posso trabalhar em um clube e pensar em outro''

Itamar Schulle quer cumprir contrato com o Vila Nova-GO e não comenta acerto com o Santa Cruz

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 18/11/2019 às 8:07
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Itamar Schulle quer cumprir contrato com o Vila Nova-GO e não comenta acerto com o Santa Cruz - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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O técnico Itamar Schulle continua sendo o mais cotado para assumir o Santa Cruz na próxima temporada. Nesse domingo, no Recife, após dirigir o Vila Nova-GO no empate diante do Sport, na Série B do Campeonato Brasileiro, ele garantiu que irá cumprir o contrato com o clube goiano e ficar na equipe até o último jogo. Assim, afastou a possibilidade de desembarcar no Arruda antes do mês de dezembro.

“Cheguei no Vila Nova-GO para oito jogos. Fui contratado para isso e vou cumprir até o final. Ainda tem o Oeste, Figueirense e Criciúma na briga. Vamos disputar até o fim e iremos para mais uma decisão dentro de casa. Precisamos repetir as boas atuações e fazer os gols. Vamos até o dia 30. Todos aqui estão fazendo o melhor. Se a gente não acreditasse, já teria jogado a toalha”, contou.

Questionado sobre um possível contato pessoal com membros da direção do Santa Cruz, Itamar Schulle frisou que não deixou o quarto do hotel nem mesmo para caminhar na orla de Boa Viagem. De acordo com o treinador, somente após o último jogo do Vila Nova-GO na Segundona, que decidirá em que clube vai trabalhar no ano de 2020. Tanto o técnico como o presidente coral Constantino Júnior e o executivo Nei Pandolfo admitiram o contato entre as partes.

“Só saí do quarto do hotel para tomar café e almoçar. Nem na beira da praia eu fui. Não conhecia, é muita linda. Me falaram até que tinha uns tubarões (brincou). Fiquei no quarto pensando no jogo contra o Sport. Isso que cheguei para fazer no Recife. O futuro está nas mãos de Deus e só depois que acabar a Série B irei pensar o que fazer”, disse.

Itamar Schulle salientou que não enxerga de forma profissional o fato de comandar uma equipe e avançar o planejamento com outro time. O técnico ressaltou que não gosta de quebrar os acordos realizados. Ele foi contrato para tentar livrar o Vila Nova-GO do rebaixamento na reta final da Série B.

“Não posso trabalhar em um clube e pensar em outro. Não consigo olhar e definir as situações assim. Os contatos são normais. Anormal é trabalhar em um clube e acertar com outro. No meu modo de ver, isso é desonesto. Esse é o legado que deixo para as minhas filhas. Estou focado em tentar reverter a situação do Vila Nova-GO”, afirmou Schulle.

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