Tricolor

Itamar Schulle avalia mudanças estruturais do Santa Cruz

Clube tem buscado melhorar condições de trabalho para atletas e comissão técnica

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 31/12/2019 às 8:13
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Clube tem buscado melhorar condições de trabalho para atletas e comissão técnica - FOTO: Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Itamar Schulle é um técnico que passou por clubes do Sul, Centro Oeste e Nordeste do Brasil. Conhece as diferentes dificuldades encontradas no futebol e vivenciou várias situações nesse seu tempo de trabalho. No Santa Cruz, não encontra algo diferente. Chegou a um clube que tem dificuldades financeiras e possui um déficit estrutural para uma instituição tradicional como ele é. Porém, com os escassos recursos, o Tricolor tem tentado melhorar e oferecer uma melhor condição para seus funcionários. Algo que motiva o atual treinador e o faz vislumbrar um futuro melhor para a Cobra Coral.

“Vejo o Santa Cruz como uma grande equipe querendo se estruturar. Buscando as melhorias, um CT crescendo, que estão fazendo um outro campo, bom de trabalho, evoluindo. O estádio está passando por reformas dentro, no gramado, vestiários, piscina, academia. Um clube que está se estruturando justamente para que, na hora em que chegue em uma Série B e depois na Série A, esteja preparado para aquilo. Que não seja o 'cheguei e volto'. Está no caminho certo para se estruturar e tudo isso acompanha o clube”, afirmou Itamar Schulle.

PERFIL DE TRABALHO

Uma das preocupações retratadas na fala do comandante, desde a sua chegada, é a de que venham jogadores preparados para encarnar o espírito do Santa Cruz. Que se doem ao máximo a cada jogo e trabalhem pensando no maior objetivo do clube: o acesso para a Série B. Para isso, mesmo que traga atletas que, a princípio, não agradem ao torcedor, ele quer o Tricolor nesse caminho. 

Ele também fez o comparativo com a situação estrutural encontrada no Cuiabá, clube no qual passou dois anos e conquistou dois títulos estaduais e um acesso para a Segunda Divisão. Semelhanças que, para Itamar Schulle, se foi possível alcançar o sucesso lá, também se pode chegar aqui no Arruda.

“Se tivermos condições de fazer aqui esse trabalho de contratar atletas que tenham esse perfil, tenho a certeza que vamos fazer um grande trabalho. Mas não podemos contratar para alegrar torcida, ou ‘A’ ou ‘B’, e dentro de campo não ter resultados. No Cuiabá, cheguei e não tinha praticamente nada. Um campo e uma academia muito pequena. O proprietário começou a projetar o clube e melhorou muito em academia, estrutura. Dentro de campo, quando a gente chegou, tinha dois ou três atletas, fizemos o mesmo trabalho e conseguiu título e acesso. Tudo é trabalho conjunto e a gente espera fazer aqui com a direção e nossa torcida, que é exigente e é normal de um torcedor apaixonado. Temos que trabalhar muito e com seriedade para corresponder a essa torcida”, concluiu.

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