Direção do Sport promete ''reação enérgica'' contra arbitragem

Rubro-negros estão revoltados com a atuação do carioca Leonardo Garcia no Barradão
ALEXANDRE ARDITTI
Publicado em 30/06/2016 às 15:09
Rubro-negros estão revoltados com a atuação do carioca Leonardo Garcia no Barradão Foto: JC Imagem


A diretoria do Sport promete uma “reação enérgica” contra o árbitro carioca Leonardo Garcia, que expulsou dois atletas do Leão e mais o técnico Oswaldo de Oliveira na derrota por 3x2 para o Vitória, nesta quarta-feira (30), no estádio Barradão, pela 12ª rodada do Brasileirão. Na semana que vem, o vice-presidente de futebol rubro-negro, Arnaldo Barros, deve ir à sede da CBF para conversar pessoalmente com Sérgio Corrêa, presidente da Comissão de Arbitragem. Essa é segunda vez que o clube representa contra juízes neste campeonato.

“Vamos tomar todas as medidas possíveis contra esse cidadão (Leonardo Garcia), que fez uma arbitragem catastrófica no Barradão. Vamos à CBF. Vou falar pessoalmente com Sérgio Corrêa. Mas, verdadeiramente, não tenho esperanças de que algo mude”, reconheceu Arnaldo Barros, lembrando que das 38 rodadas do Brasileiro do ano passado o clube representou contra os árbitros em 12. “Reclamamos, nada aconteceu. E, uma vez perdidos por erros dos árbitros, não recuperamos mais esses pontos”, disse.

Em paralelo, a diretoria leonina já prepara a defesa dos três expulsos no Barradão. O caso mais complicado é o do atacante colombiano Reinaldo Lenis, que de fato agrediu Dagoberto aos 21 minutos do segundo tempo. Sobre Everton Felipe, o árbitro relatou na súmula que ele havia dado um “pontapé de forma temerária” em Vander. As imagens da TV, no entanto, não mostram isso. É um trunfo a favor do Sport. 

Sobre o treinador, Leonardo Garcia disse que o expulsou no primeiro tempo por conta de xingamentos: “O mesmo caminhou para seu vestiário e retornou próximo a lateral de campo de jogo e proferiu as seguintes palavras: ‘seu filho da p... vagabundo’”, escreveu. De acordo com Arnaldo Barros, os insultos de fato aconteceram, mas só depois da expulsão. “Oswaldo estava de cabeça quente e estava indo para o vestiário mais cedo, para se acalmar e voltar após o intervalo com o time. Foi quando esse cidadão o expulsou de maneira arbitrária”, contou.


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