Apesar de ser subestimado por parte da torcida rubro-negra, Gabriel tem sido peça fundamental no meio de campo do Sport. Bastante tímido e de fala arrastada, o baiano natural de Salvador se sente mais a vontade mesmo com a bola no pé. Dentro de campo, o meia tem se destacado em dois aspectos: versatilidade e regularidade. Nesse Brasileirão, o jogador de 28 anos só não disputou pelo Leão o confronto diante do Paraná, justamente na estreia de Claudinei Oliveira (vetado pelo departamento médico por conta de cansaço muscular).
Nos 13 jogos que esteve em campo com a camisa leonina, Gabriel mostrou capacidade de atuar em mais de uma posição. Mesmo preferindo atuar centralizado para articular as jogadas, o meia já atuou pelas extremidades do campo e, contra o Ceará e no segundo tempo diante do Fluminense, jogou de segundo volante, sendo responsável por melhorar a saída de bola da equipe. “Jogo para a equipe. Sempre foi desse jeito que busquei atuar. Procuro fazer o que o professor pede. Não tenho vaidade quanto a posição. Seja qual for escalado vou procurar ajudar fazendo o meu melhor”, contou Gabriel.
Revelado pelo Bahia, o meio-campista está bastante acostumado a encarar o Vitória, próximo adversário do Sport no Brasileirão. “Já disputei muito o Ba-Vi. Fiz bons jogos lá (em Salvador) também quando defendia o Flamengo, inclusive fazendo gol que garantiu a vitória lá dentro. Jogar no Barradão é sempre muito difícil. Mas a torcida tem uma certa impaciência quando as coisas não saem como eles querem no início do jogo. Temos de aproveitar isso”, explicou.
Nesse Brasileirão, Gabriel já marcou dois gols (contra Atlético-MG e Fluminense), além de ser o terceiro que mais acerta passes pelo Sport (436). “Esperamos fazer um grande jogo, pois já está na hora de voltarmos a vencer. Não podemos ficar quatro jogos seguidos sem vitória. Temos de colocar o time de volta nos trilhos para que a gente possa pensar grande na competição”, falou o meio-campista.