Desde a saída de Eduardo Baptista (comandou o Leão durante um ano e sete meses), em setembro de 2015, o comando-técnico do Sport anda sofrendo uma enorme instabilidade. De lá pra cá, oito treinadores já ficaram à beira da área técnica rubro-negra: Daniel Paulista, Paulo Roberto Falcão, Thiago Gomes, Oswaldo de Oliveira, Ney Franco, Vanderlei Luxemburgo, Nelsinho Baptista e Claudinei Oliveira. Uma média de um treinador novo a cada cinco meses.
Há 14 anos no clube, o goleiro Magrão vivenciou todas essas trocas e explicou o porquê dessa dança das cadeiras no comando do clube nos últimos anos. "Só o resultado é que segura o treinador. Com Eduardo (Baptista) ele ganhou o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste (ambos em 2014). Isso lhe garantiu uma sequência e também acabou ganhando um crédito. Mesmo passando por momentos ruins no Brasileiro (chegou a ficar dez jogos sem vencer na Série A de 2015), acabou ficando mais tempo por conta das conquistas que teve no ano anterior. Depois dele e até antes mesmo, nenhum treinador ficou tanto tempo assim. Aqui no Sport se não tiver conquistas, dificilmente um técnico dura muito tempo", explicou o camisa 1.
Sobre a possibilidade de reencontrar Eduardo Baptista, o arqueiro leonino não vê com maus olhos o seu retorno. "Trabalhei com Eduardo quando ele ainda era preparador físico. O vi começar como treinador do clube. É um profissional que cobra bastante, que não gosta de perder, sabe mexer com o jogador e cobrar de cada um. Tivemos momentos maravilhosos aqui no Sport, com várias conquistas. Por isso, tenho um respeito grande por ele. Se vier vai nos ajudar muito o Sport a sair dessa situação, pois conhece o clube e sabe o que tem pela frente", avaliou.
Além de Eduardo Baptista, que já recebeu uma proposta oficial do Sport, a direção rubro-negra também contatou outros nomes: Jair Ventura e Roger Machado, ambos negaram a proposta do Leão.