Uma das maiores esperanças no retorno ao Sport, Marlone reconhece que ainda não foi tão consistente como em 2015, na primeira passagem no Leão. Mesmo se apoiando em números positivos no ano, o meia falou que se cobra bastante e afirmou que não foge da pressão no clube rubro-negro, hoje na vice-lanterna da Série A.
"Para ser bem sincero, reconheço que em algumas partidas não rendi o que posso. Mas se for pegar os números, estou com sete gols e 13 assistências (no ano). A gente sabe que futebol não é só individualidade, mas coletivo também. Me cobro bastante e não fujo da responsabilidade", afirmou o meia do Sport.
Apesar de não fugir da responsabilidade, o jogador também desabafou sobre as críticas que o elenco vem sofrendo no Brasileirão. E usou um discurso emocionado para falar das dificuldades que viveu na carreira, dentro e fora de campo.
"Passei por situações difíceis na minha vida, não só profissional, mas extracampo também. Tenho cicatrizes e aprendi a lidar com elas. A gente sabe que nós jogadores muitas vezes entramos no campo em situações extremas. Em outro clube, fui jogar e minha filha de oito meses estava internada, no soro. Não quer dizer realmente que a gente possa um dia não render, mas somos seres humanos. Tem momentos que a bola vai bater na canela ou vamos errar um gol. Mas nunca me omiti ou desisti. Quero sempre evoluir", finalizou.