Os quatro jogos – contra Botafogo, Paraná, Bahia e Grêmio – por sinal sem derrota, dão a tranquilidade que o jovem goleiro Mailson, de 22 anos, precisa para encarar o maior desafio de sua curta carreira até agora: substituir o ídolo Magrão nos nove jogos finais, com o Sport afundado na zona de rebaixamento do Brasileirão e precisando vencer seis dessas partidas.
“Estou tranquilo. Como já joguei essas quatro partidas é diferente, a ansiedade é superada. É diferente de quando eu era da base e tive que entrar pela primeira vez. Estou bem e preparado para ajudar o Sport a sair dessa situação”, explicou.
O sentimento num momento como esse é um misto de felicidade pela chance e tristeza por ver um amigo e principal referência não poder atuar. “Fico triste por ele não poder ajudar, mas é uma oportunidade que tenho de mostrar meu trabalho. Chegamos a conversar no hotel e depois ele disse que confia em mim e que eu já mostrei minhas habilidades”, pontuou.
A estreia de Mailson como profissional aconteceu no ano passado, durante o Pernambucano. O Sport escalou o time quase todo formado por atletas oriundos da base para enfrentar o Salgueiro, na Ilha do Retiro e ficou no empate por 2×2.
Este ano o goleiro, de 1,97m, jogou mais pelo profissional, nada menos que quatro partidas do Brasileiro e tomou apenas dois gols. Ele atuou em sequência entre as rodadas 2 e 4 em meio a uma crise no futebol leonino. Com as falhas de Agenor na estreia contra o América-MG – derrota por 3×0 – ele foi escolhido para ser titular, pois Magrão estava machucado.
Primeiro, empatou com o Botafogo por 1×1 na Ilha do Retiro, último jogo sob o comando do técnico Nelsinho Baptista. Na rodada seguinte, a estreia de Claudinei Oliveira e primeira vitória rubro-negra como visitante, ao fazer 2×1 no Paraná. De volta para casa, outra vitória, agora sobre o Bahia, por 2×0.
Mailson só voltou a campo na 12ª rodada, quando o Sport empatou com o Grêmio, por 0x0, em casa. As atuações foram aprovadas e o clube renovou seu contrato até 2021.