Depois de tornar-se o time do Nordeste com mais participações consecutivas na Série A desde que a disputa passou a ser por pontos corridos o Sport entrou num seleto e nada orgulhoso clube: os do trirrebaixados, somando a queda deste ano às de 2009 e 2012. Esse grupo já conta com Vasco, Ponte Preta, Figueirense e Goiás. Colocando na conta o período em que foi adotado o sistema de acesso e descenso - a partir de 1988 - os leoninos chegam à quinta degola, somando-se os anos de 1989 e 2001.
Porém, a análise sobre a queda de 2018 mostra muitas semelhanças com as outras duas dos pontos corridos. A última queda, em 2012, teve em comum com a atual o fôlego que o time conseguiu perto da reta final com uma mudança no comando técnico. Naquele ano, Sérgio Guedes assumiu o posto no início de outubro.
A reação manteve o Leão com chance de escapar até a última rodada, mas precisando vencer e torcer por derrotas de Bahia e Portuguesa. Além de perder para o Náutico por 1x0, os rivais diretos pontuaram. Na época, o Leão disputava sua terceira Série A seguida e caiu com 41 pontos.
A queda mais sofrida e que também tem suas semelhanças com 2018, entretanto, foi a primeira, em 2009 por conta de todo contexto da época. O Sport vinha de uma campanha digna na Libertadores após a conquista da Copa do Brasil no ano anterior. A saída de Nelsinho Baptista no início do Brasileiro - assim como em 2018 - iniciou uma crise sem precedentes.
O time perdeu seus principais jogadores e teve quatro treinadores - Nelsinho, Leão, Péricles Chamusca e Levi Gomes. Chegou a ficar dez rodadas sem vencer - esse ano foram 11. A queda veio com um empate diante do Palmeiras, em São Paulo, pela 35ª rodada. Terminou na lanterna com 31 pontos.