Suzane von Richthofen se casa com sequestradora na penitenciária de Tremembé

Antes de conhecer Suzane, a parceira da jovem mantinha relacionamento com Elize Matsunaga
Do JC Online
Publicado em 28/10/2014 às 11:35
Antes de conhecer Suzane, a parceira da jovem mantinha relacionamento com Elize Matsunaga Foto: Foto: Reprodução/Internet


Condenada a 38 anos e seis meses de prisão pela morte dos pais, Suzane von Richthofen parece ter mudado completamente de vida. A detenta, que está há 12 anos na penitenciária de Tremembé, no interior paulista, se casou. Ela oficializou a união com uma detenta e trocou a ala das evangélicas pela ampla cela das casadas, que divide com mais oito casais.

A companheira de Suzane é Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro de uma empresária em São Paulo. Antes de se envolver com Suzane, Sandra vivia maritalmente com Elize Matsunaga, condenada em junho de 2012 pela morte e esquartejamento do marido Marcos Kitano Matsunaga. O relacionamento de Sandra e Elize terminou justamente por conta de Suzane. As três mulheres se conheceram quando trabalhavam na fábrica de roupas que funciona dentro da prisão, onde Richthofen ocupa cargo de chefia.

Para se mudar para a cela das casadas, as duas tiveram que assinar um documento de reconhecimento de relacionamento afetivo que na cadeia funciona como uma certidão de casamento. Mas o documento impõe regras. Por exemplo: caso se separe, a presa não poderá voltar à cela especial em um prazo de seis meses. Como Sandra viveu no espaço com Elize, precisou passar por quarentena antes de poder assumir o relacionamento com Suzane. O casal pretendia realizar uma cerimônia para celebrar o casamento, mas, após saber que uma emissora de televisão  preparava uma reportagem sobre Richthofen, os planos foram cancelados por medo de expor o relacionamento. 

Recentemente, Suzane pediu que sua ida para o regime semiaberto fosse adiada e o casamento foi apontado como principal motivo para tal decisão. Caso aceitasse ir para o semiaberto, Suzane seria transferida para outra unidade. Os advogados tentavam essa decisão desde final de 2008.

Na penitenciária de Rio Claro, Richthofen também teve outros amores. Duas funcionárias do presídio se apaixonaram por ela e concediam a Suzane regalias ilegais, como acesso à internet. As funcionárias brigaram por Suzane e a história acabou vindo à tona. Em seguida, no presídio de Ribeirão Preto, um promotor teria se apaixonado por ela. Suzane denunciou as investidas. O promotor foi punido pelo Ministério Público por comportamento inadequado, mas ele ainda nega o suposto assédio.

Quando foi presa, Suzane namorava Daniel Cravinhos de Paula e Silva, com que ela arquitetou a morte dos pais. O pai da garota não aceitava o namoro dos dois porque Daniel não estudava nem trabalhava. O casal contou ainda com a ajuda do irmão de Daniel, Cristian. Os três foram condenados. Os irmãos Cravinhos cumprem pena no regime semiaberto. O Ministério Público acredita que ela foi a mentora do crime.

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