Governo retoma estudos para concessões de aeroportos

Assunto esteve de lado este ano, por uma necessidade de reavaliar o papel da Infraero
Giovanna Torreão
Publicado em 30/10/2014 às 13:14
Assunto esteve de lado este ano, por uma necessidade de reavaliar o papel da Infraero Foto: Foto: Reprodução/Internet


O governo está retomando os estudos para uma nova rodada de concessão de aeroportos no País, afirmou o ministro da Secretaria da Aviação Civil, Moreira Franco. Segundo ele, o assunto esteve de lado este ano, por uma necessidade de reavaliar o papel da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) à frente da administração de aeroportos pelo País.

"Com relação aos aeroportos maiores, nós paramos para repensar a governança e gestão da Infraero, porque o governo federal precisa de uma empresa que opere aeroportos, pois vamos ter muitos que não serão rentáveis, mas ainda fundamentais para a população, como na Amazônia", justificou Moreira Franco.

Segundo o ministro, o Banco do Brasil foi contratado para fazer um estudo sobre a governança da Infraero, que será entregue ao governo na semana que vem. "Contratou-se o Banco do Brasil para fazer o estudo econômico financeiro e o desenho de gestão e governança para a alternativa que vai se criar. Na próxima semana, ele já vai nos apresentar o resultado desse estudo. E com isso nós vamos poder reabrir o processo de concessão".

O ministro não quis precisar quantos nem onde estariam os próximos aeroportos a serem passados à administração privada. Citou apenas que poderiam estar nas regiões Norte, Nordeste e Sul. "Agora que nós vamos nos debruçar sobre isso. Evidentemente que existem ideias, por exemplo, no Nordeste, no Norte, no Sul", disse Moreira. "Precisamos colocar nossos aeroportos no século 21, e estamos fazendo isso. Os aeroportos, não só os concessionados, estão caminhando para isso", afirmou.

Até agora, seis aeroportos já foram entregues à iniciativa privada: Galeão (RJ), Confins (MG), Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Natal (RN) e Brasília (DF). No entanto, a Infraero é sócia nos consórcios vencedores em cinco deles, a única exceção é Natal.

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