Hotéis do Rio estão com 75% dos quartos reservados para o carnaval

Os albergues e estabelecimentos de cama e café têm uma taxa ainda maior de ocupação: 90% de quartos reservados para o carnaval
Da ABr
Publicado em 11/02/2015 às 14:57
Os albergues e estabelecimentos de cama e café têm uma taxa ainda maior de ocupação: 90% de quartos reservados para o carnaval Foto: Foto: Alexandre Macieira / Riotur


Com cerca 900 mil turistas previstos pela prefeitura do Rio de Janeiro para passar o carnaval na cidade, a rede hoteleira está com 75,82% dos quartos reservados para o feriadão. A informação foi  divulgada nesta quarta-feira (11) pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (Abih-RJ) e, de acordo os dados, 70% dos visitantes são brasileiros e costumam fechar seus pacotes em cima da hora.

A expectativa da Abih-RJ é que a ocupação dos hotéis da cidade chegue aos 78% alcançados no ano passado, o que é considerado um "excelente desempenho", já que o número de quartos disponíveis cresceu ao longo de dos últimos anos, para atender a grandes eventos, como a vinda do papa Francisco e jogos do Mundial de futebol, em 2014.

A maior taxa de ocupação foi registrada na Barra da Tijuca, com 79,28% dos quartos reservados para o carnaval. O bairro da zona oeste é seguido por três regiões da zona sul: Leblon e Ipanema, com 78,68%; Copacabana e Leme, com 75,85%; e Flamengo e Botafogo, com 75,56%. No Centro, 69,74% dos quartos já estão reservados.

Cada vez mais procurados por brasileiros, os albergues e estabelecimentos de cama e café têm uma taxa ainda maior de ocupação: 90% de quartos reservados para o carnaval. Segundo a Associação de Cama e Café e Albergues do Estado do Rio de Janeiro, que representa 30 estabelecimentos dos cerca de 300 do estado, a maior procura tem sido por hospedagem na zona sul da capital.

"Ao longo do ano, existe diferença na taxa de ocupação, mas, nessas épocas de grande procura, fica tudo cheio", diz Leo Barroso, presidente da associação, que espera ocupação total dos estabelecimentos filiados. Segundo ele, há nove anos, os brasileiros eram apenas 20% do público que se hospedava em albergues e cama e café no Rio.

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