Mais 6,4 milímetros (mm) de chuva foram captados de ontem (19) para hoje (20) pelo conjunto das seis represas que formam o Sistema Cantareira, o maior manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo e o segundo em número de pessoas atendidas (5,6 milhões). Com esse acréscimo subiu para 169,8 mm o volume de chuva acumulado desde o começo do mês, o que representa 95,4% em relação à média história para o período (178 mm).
O nível de água do Cantareira aumentou 0,2 ponto percentual, equivalente a 16% do total existente no volume útil (acima das comportas) e na reserva técnica (abaixo das comportas) que somam 1,269 bilhões de litros. Calculado só sobre o volume útil, o nível subiu de 12,2% para 12,4%. Mas seja qual for a proporção, a quantidade de água disponível está em 157,5 bilhões de litros, ligeiramente superior ao registrado ontem (19) quando a armazenamento estava em 155,4 bilhões de litros.
Embora seu volume venha subindo há 14 dias, o Cantareira continua registrando o menor índice de água em relação à capacidade de produção entre os seis mananciais administrados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esse sistema atende, além da população das zonas norte e central e partes da zona leste e oeste da capital paulista, aos consumidores de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano e também à parte dos municípios de Guarulhos e Barueri.
Já no Guarapiranga, que passou a ser o maior fornecedor abastecendo 5,8 milhões de consumidores na zona sul e parte da oeste da cidade de São Paulo, a quantidade de chuva acumulada desde o começo do mês (179 mm) já ultrapassou a média esperada (153,2 mm). O índice dessa represa subiu de 78,2% para 79,5%.
O único em queda entre os seis sistemas administrados pela Sabesp é o Rio Grande que apresentou o segundo recuo seguido ao passar de 98% para 97,8%. No Alto Tietê, o nível aumentou de 22,2% para 22,4%; no Alto Cotia, de 57,5% para 60,1%, e no Rio Claro, de 40,7% para 41%.