Estudantes de São Paulo bloqueiam 6 vias da cidade contra reforma da rede de ensino

Os protestos pedem que o governador Geraldo Alckmin recue da decisão de fechar escolas no Estado
Do Estadão Conteúdo
Publicado em 03/12/2015 às 9:49
Os protestos pedem que o governador Geraldo Alckmin recue da decisão de fechar escolas no Estado Foto: Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil


Estudantes contrários à reorganização da rede estadual de ensino, realizada pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB), bloqueiam ao menos cinco vias das zonas sul e oeste da capital paulista na manhã desta quinta-feira (3). Um sexto "travamento", na região central, acabou após os manifestantes serem dispersados com bombas de gás pela Polícia Militar.

Os protestos pedem que o governador Geraldo Alckmin recue da decisão de fechar escolas no Estado. Inicialmente, os alunos organizaram ocupações nas unidades de ensino, mas desde o início desta semana passaram a também bloquear ruas e avenidas importantes da capital. Alguns atos anteriores terminaram com manifestantes detidos e confronto com policiais.

Nesta manhã, os estudantes interditaram completamente a Marginal do Pinheiros, no sentido Interlagos, na altura da Ponte Eusébio Matoso, na zona oeste. Na região, o cruzamento da Avenida Professor Francisco Morato com a Avenida Jorge João Saad, sentido centro, também foi travado. Na Lapa, a manifestação acontece no cruzamento da Rua Heitor Penteado com a Avenida Pompeia, no dois sentidos.

Já na zona sul, os manifestantes bloquearam a Avenida João Dias, próximo ao terminal de ônibus, no sentido centro. Na Estrada do M'Boi Mirim o protesto ocorre na altura da Rua José Barros Magaldi.

Todos os atos bloqueiam completamente as vias. Na quarta-feira, 2, o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, afirmou que não vai permitir que os protestos não deixem ao menos uma faixa livre para o trânsito e elogiou a atuação da PM até o momento, classificada por ele como "legítima" e "sem excesso". Moraes também disse que as manifestantes precisam avisar o poder público previamente sobre os atos.

Ainda nesta manhã, os alunos chegaram a ocupar o cruzamento das Avenidas Angélica com a São João, mas a PM usou bombas de gás para dispersar o grupo. Segundo testemunhas, uma das bombas chegou a atingir uma moto, que foi danificada.

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