Ministro diz que adiamento da reestruturação de escolas em SP é indispensável

Após ocupações de escolas e conflitos entre policiais e estudantes, o governador Geraldo Alckmin voltou atrás e anunciou o adiamento da decisão
Da ABr
Publicado em 04/12/2015 às 20:17
Após ocupações de escolas e conflitos entre policiais e estudantes, o governador Geraldo Alckmin voltou atrás e anunciou o adiamento da decisão Foto: Foto: José Cruz/ Agência Brasil


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (4) que a decisão do governo de São Paulo de suspender a reorganização escolar foi um "recuo que acho indispensável". Em conversa com jornalistas, Mercadante afirmou que o diálogo é muito importante. "Na educação, tudo tem de ter diálogo." Após ocupações de escolas e conflitos entre policiais e estudantes, o governador Geraldo Alckmin voltou atrás e anunciou o adiamento da decisão, que será discutida em cada escola.

A reorganização escolar proposta pelo governo de São Paulo, que seria implantada em 2016, geraria o fechamento de 93 unidades. A medida propondo separar estudantes por ciclo escolar (fundamental 1 e 2 e médio) enfrenta resistência de alunos, pais e professores. Mais de 200 escolas foram ocupadas em protesto pela suspensão da reorganização, que afetaria 311 mil alunos. Ontem (3), Ministério Público e Defensoria Pública entraram com pedido de liminar para suspender a medida.

"A discussão sobre reestruturação da rede é competência de cada rede", informou Mercadante. De acordo com o ministro, uma mudança como esta "tem de se precedida de muita pesquisa, ainda que haja razão pedagógica, de separar os alunos por ciclo educativo." Mercadante disse ainda que o Ministério da Educação contribuirá no que for possível "para que se alcance uma solução pactuada".

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