Justiça volta a ouvir jogador suspeito em caso de estupro coletivo

O jogador chegou a ser preso no último dia 30, sob acusação de participação no estupro, e foi libertado quatro dias depois
Estadão Conteúdo
Publicado em 08/06/2016 às 13:17
O jogador chegou a ser preso no último dia 30, sob acusação de participação no estupro, e foi libertado quatro dias depois Foto: Foto: Reprodução/TV Globo


O jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte Santos,de 20 anos, chegou por volta das 10h40 desta quarta-feira (8) à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (DCAV) para prestar novo depoimento sobre o caso de estupro da adolescente de 16 anos na zona oeste do Rio.

A polícia não divulgou por que voltou a convocá-lo. O pai do meia-esquerda do Boavista (time da primeira divisão do futebol do Estado do Rio), Silvio César Duarte Santos, disse que ele mesmo não sabia o motivo. 

"Ele está tranquilo. A gente fica apreensivo, mas ele não deve nada. Ele está com a família, com o pessoal da igreja. Não sei por que foi chamado. O que perguntarem ele responde. Mas a gente ficou sem entender. A gente só quer que isso acabe, para viver em paz", afirmou.

O jogador chegou a ser preso no último dia 30, sob acusação de participação no estupro, e foi libertado quatro dias depois. A delegada titular da DCAV, Cristiana Onorato Bento, considerou que não havia provas de que o jogador estivesse presente no momento do estupro.

A Justiça revogou nessa terça-feira (7) a liberdade condicional do traficante Moisés Camilo Lucena, o Canário, um dos acusados do estupro. Ele estava livre desde fevereiro. Um mandando de prisão foi expedido contra o criminoso. A polícia procura cinco homens que teriam envolvimento com o crime.

A advogada do jogador, Renata Barcellos, disse ao Estado que o novo depoimento deve ter o objetivo de ajudar a polícia a esclarecer alguns pontos que ficaram obscuros no inquérito, a partir de novas provas colhidas pelos investigadores.

Lucas, conhecido por Petão no Morro da Barão, onde ocorreu o estupro, e Luquinhas, no futebol, disse em depoimento que esteve com a vítima um dia antes do crime, em um baile funk e, depois, em uma casa na favela. Ele negou ter tido relações sexuais com a vítima. Com eles estavam Raí de Souza, de 22 anos, e Joyce, de 18. Raí disse que praticou sexo com a jovem, que teria consentido.

Na última segunda-feira, 6, o celular de Raí foi apreendido pelos investigadores, que encontraram ao emnos dois vídeos com imagens das agressões sexuais praticadas contra a adolescente. Raí está preso desde o último dia 30. Ele nega que tenha participado do crime.

 

TAGS
estupro estupro coletivo Rio de Janeiro
Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory