Colômbia, Peru e México rechaçaram neste este sábado (12) o uso da força na Venezuela diante da advertência do presidente Donald Trump sobre a possibilidade de uma intervenção militar no país, em meio à crise política e econômica.
"Rejeitamos medidas militares e o uso da força no sistema internacional. Todas as medidas devem ser tomadas respeitando-se a soberania da Venezuela, através de soluções pacíficas", informou a chancelaria colombiana.
O governo do Peru, um dos mais fortes críticos ao regime de Maduro, também se manifestou contrariamente à opção militar e reiterou que o diálogo é a única via para recuperar a democracia na Venezuela.
"O Peru rejeita qualquer ameaça ao uso da força não autorizado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas", afirmou o Ministério das Relações Exteriores peruano em comunicado que evitou mencionar os Estados Unidos.
Segundo uma fonte diplomática, o Peru quer deixar claro que percebe a declaração do presidente Trump como uma ameaça à paz e à segurança internacional.
O governo mexicano também rejeitou o uso da força nas relações internacionais.
"A crise na Venezuela não pode ser resolvida mediante ações militares, internas ou externas", escreveu o chanceler mexicano Luis Videgaray em sua conta do Twitter.
Em um comunicado da chancelaria, o governo mexicano expressou sua rejeição "ao uso ou ameaça de uso da força nas relações internacionais".