Professora acusada de agredir crianças responderá por tortura

A professora flagrada agredindo alunos de três anos em SP vai responder em liberdade por tortura e maus tratos. Juiz negou pedido de prisão preventiva
Estadão Conteúdo
Publicado em 23/11/2017 às 23:01
A professora flagrada agredindo alunos de três anos em SP vai responder em liberdade por tortura e maus tratos. Juiz negou pedido de prisão preventiva Foto: Foto: Reprodução/Youtube


A professora Magda Aparecida Pereira, flagrada por câmeras de uma escola infantil agredindo alunos de três anos de idade, em Buri, município do interior de São Paulo, vai responder em liberdade pelos crimes de tortura e maus tratos. 

O juiz da Comarca, Matheus Barbosa Pandino, aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra a docente, mas negou o pedido de prisão preventiva. 

Em despacho dado nessa quarta-feira (22), o magistrado determinou que a acusada comunique à Justiça sempre que precisar sair da cidade em que mora. Também mandou notificar a prefeitura para que a professora não volte a dar aulas.

As agressões foram registradas no dia 9 de outubro por câmeras instaladas na Escola Municipal de Educação Infantil Dona Zoraide Francisco Bonifácio. De acordo com o MP, durante uma das aulas, Magda ficou irritada com o comportamento de dois meninos, segurou-os pelos braços, "os dominou com uso de suas pernas, mantendo-os imóveis sob si, enquanto permaneceu sentada numa cadeira". 

Em seguida, segundo o relato, a professora segura a cabeça das duas crianças e bate uma contra a outra. "Mesmo após a agressão, as crianças continuam presas sob as pernas da denunciada por mais alguns minutos", informa a denúncia. Em outra imagem, ela aparece arrastando uma criança pelo braço. 

Professora negou maus tratos

Em sua defesa na sindicância aberta pela prefeitura de Buri, a professora negou que tenha havido maus tratos e que, apenas, procurava manter a disciplina na classe. A advogada dela, Lucia Maria de Andrade, informou que vai apresentar sua defesa no prazo legal. A professora entrou com pedido de exoneração do cargo na prefeitura de Buri.

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